
1912
Nelson Falcão Rodrigues nasce em Recife, no dia 23 de agosto de 1912, sendo o quinto filho de Maria Ester Falcão e Mário Rodrigues.
1916
Mudança da família Rodrigues para o Rio de Janeiro.
1925
Início da carreira de Nelson como repórter policial no jornal “A Manhã”, aos 13 anos
1929
Roberto Rodrigues, irmão de Nelson, é assassinado por Sylvia Seraphim, na redação do jornal “Crítica”, pertencente à família Rodrigues.
1930
Mário Rodrigues, pai de Nelson, morre de trombose cerebral.
O jornal “Crítica” é empastelado pelos apoiadores de Getúlio Vargas. A família Rodrigues conhece a fome de perto.
1934
Nelson é internado no Sanatorinho de Campos do Jordão para tratar tuberculose. Lá escreve e encena sua primeira peça, um sketch cômico. Permanece no Sanatorinho por 14 meses.
1937
Joffre, irmão de Nelson, morre de tuberculose.
1940
Em 29 de abril, Nelson casou-se com Elza, uma colega de redação de “O Globo”. Foram morar na Zona Norte do Rio de Janeiro, local de inspiração para suas futuras peças e crônicas.
1942
Estreia da primeira peça de Nelson no teatro brasileiro: A mulher sem pecado
1943
Estreia da peça rodriguiana que mudaria o curso do teatro moderno brasileiro: Vestido de Noiva.
1944
Sob o pseudônimo de Susana Flag, Nelson passa a escrever folhetins para “O Jornal”, de Freddy Chateaubriand. O primeiro foi Meu destino é pecar.
1946
A peça Álbum de família é censurada
1948
Nelson conhece o jornalista e escritor mineiro Otto Lara Resende, que se tornaria um grande amigo e interlocutor de sua obra.
1950
Estreia de Dorotéia, peça escrita para sua então amante, Eleonor Bruno, a Nonoca. No mesmo ano, conheceu Sábato Magaldi, o mineiro que viria a classificar todo o teatro rodriguiano.
1951
Têm início as publicações diárias de A vida como ela é… no jornal “A Última Hora”, de Samuel Weiner.
1953
Carlos Lacerda inicia uma grande campanha difamatória de Nelson, cunhando um dos mais famosos insultos ao autor: tarado! No mesmo ano, Nelson conhece Hélio Pellegrino, que se tornaria um de seus grandes amigos.
1957
Estreia da peça Perdoa-me por me traíres, com o próprio Nelson interpretando o personagem tio Raul.
1958
Estreia da peça Os sete gatinhos.
Nelson passa por uma cirurgia de vesícula que quase lhe custa a vida.
1959
Publicação de Asfalto selvagem.
1960
Estreia da peça Boca de ouro.
Estreia de Nelson como comentarista esportivo no programa “Grande Resenha Facit”, na TV Rio.
1961
Estreia de O beijo no asfalto.
Nelson deixa a redação de “A Última Hora”.
1963
Nascimento de Daniela – a menina sem estrela – filha de Nelson com Lúcia Cruz Lima.
Estreia da peça Bonitinha, mas ordinária.
1965
Estreia da peça Toda nudez será castigada.
Mário Rodrigues Filho, irmão de Nelson, falece aos 58 anos, de enfarte.
1966
Lançado o romance O casamento, proibido pela censura.
1967
Nelson inicia a escrita de suas Memórias, no jornal “Correio da Manhã”, em 18 de fevereiro. No dia 21 de fevereiro, uma chuva torrencial no Rio de Janeiro faz desabar um prédio em Laranjeiras, soterrando Paulinho, irmão de Nelson, sua esposa, filhos e sogra.
1968
Publicação de suas Confissões no livro de crônicas O óbvio ululante.
1970
Nelson Filho, primogênito de Nelson, passa a integrar um movimento armado contra a ditadura, o MR-8.
1972
Nelsinho é preso pela ditadura.
1977
Nelson volta a morar com Elza.
Em 16 de outubro, Nelson Filho é libertado da prisão.
1978
Estreia da última peça de Nelson, A serpente.
1980
Nelson Rodrigues falece em 21 de dezembro, aos 68 anos, de insuficiência cardíaca, respiratória e trombose. Naquele mesmo dia, Nelson acertava os números da loteria. Dois meses depois, Elza se juntaria a ele na eternidade.

