
A Revista Laboratório é uma publicação acadêmica com artigos, resenhas e entrevistas relevantes para a reflexão no contemporâneo, dentro das temáticas ligadas aos grupos de pesquisa do LABÔ.
Novembro/2019
Pouco amor não é amor. Seria a falta de amor um demônio contemporâneo?
Carla Almeida
Nelson Rodrigues adorava falar sobre amor e morte, duas coisas que atormentam nossa vida desde sempre. Pouco amor não é amor foi uma de suas frases famosas e, a partir dela, pensamos uma trajetória provocativa para olhar o amor rodrigueano e o amor tal qual se apresenta hoje.
A leitura democrática de Nelson Rodrigues nos tempos atuais
Daniele Batagin
Inspirado nas reflexões de Nelson Rodrigues, este artigo pretende refletir de forma literária o atual cenário político brasileiro. Para isso, pretende-se ilustrar por meio de passagens da obra do autor aspectos relativos à atemporalidade dos escritos.
Roger Scruton: algumas lições sobre a beleza no mundo contemporâneo
Flávia Arielo
Roger Scruton é um dos filósofos do conservadorismo mais importantes da atualidade. Este artigo pretende colocar em evidência o olhar conservador de Scruton sobre a beleza e a falta de beleza na contemporaneidade, principalmente no que se refere ao campo de produção artística e arquitetônica.
Nelson Rodrigues e a inimiga pessoal da mulher
Ludmilla López Lessa
A partir da crônica “A inimiga Pessoal da Mulher” (Nelson Rodrigues, 1971) faz-se um diálogo entre a análise de algumas mulheres (sob a perspectiva da Psicologia Analítica) e a obra Rodrigueana, mostrando que as observações do autor, há quase cinquenta anos, estão mais atuais do que nunca.
A Ciência Política Desencantada – Uma breve tipologia da ciência política contemporânea
Luiz Felipe Pondé
Os tempos da política hoje são intensos. Intensidade da política implica, quase sempre, violência. Política é a necessidade de vivermos com o que discordamos. E, às vezes, essa capacidade rompe um certo limite, e, aí, adentramos o terreno da violência sem o anteparo da sua institucionalização.
Shabat e a experiência da morte
Maria Cristina M. Guarnieri
Como um contador de histórias, o neurologista britânico Oliver Sacks (1933-2015) sempre foi admirado por mim, uma psicanalista que muito cedo aprendeu com ele sobre distúrbios e comportamentos, através de seus contos extraordinários sobre a alma humana.
A Crucifixão Branca de Marc Chagall
Wilma Steagall De Tommaso
Marc Chagall (1887-1985) viveu na Rússia a Primeira Guerra e estava em Paris quando, a partir de 1933, o clima de guerra e de perseguição aos judeus repercutiu em sua pintura, onde os elementos dramáticos, sociais e religiosos passaram a tomar vulto, como na obra apresentada neste artigo.