Hiper-religiosidade

O objetivo do grupo é estudar o fenômeno contemporâneo da hiper-religiosidade, nome técnico para as diversas formas de fanatismo religioso e político. Em plena era das liberdades, quando os direitos ditos fundamentais parecem ter atingido o máximo de seus desdobramentos devemos nos atentar para os limites de cada um e cuidar para que não exista dano, para que, por exemplo, a religiosidade de um não fira a individualidade do outro. Nesse contexto, um agente representa uma tensão e obstáculo para a pretendida harmonia entre os direitos fundamentais: o fanático. O grupo propõe uma reflexão multidisciplinar para uma clara identificação dos limites entre o idealismo ou a devoção e o fundamentalismo (religioso ou político). Afinal, ao sair dos domínios da fé, um cuidado se apresenta: separar o fanatismo, joio, do idealismo, trigo. A diferença entre eles, ensina Amós Oz, é a distância entre a dedicação e a obsessão: “Para o fanático, mas não para o idealista, ‘o fim justifica todos os meios’”.

Coordenação: Davi Lago e Tiago Pavinatto

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