Agostinho roubou "pelo gosto de roubar, pelo pecado em si". Para Nietzsche, ele seria o maior divulgador cristão da doença de negação da Vida e do prazer.
Estudos Agostinianos
Hoje, apesar dos inúmeros estudos voltados aos grandes temas agostinianos, sabe-se que estamos diante de uma obra ainda em aberto, capaz de oferecer os recursos necessários para todos aqueles que desejam refletir o conturbado século XXI. Diante disso, a PUC-SP, por meio da Cátedra Santo Agostinho, ocupada pelo Prof. Dr. Luiz Felipe Pondé, promove o Núcleo de Estudos Agostinianos, um espaço de leitura e reflexão voltado para todos aqueles que desejam investigar a obra de Santo Agostinho e seus ecos históricos.
Coordenação: Andrei Venturini Martins
Doutor em Filosofia, professor no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião e pesquisador do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia (PUC/SP).
Publicações deste grupo:
No que se refere ao Ocidente, podemos dizer que ser pessoa talvez seja a última e maior superstição combatida pelo saber científico e, por que não dizer, filosófico nos últimos tempos.
A Carta 130, que escreveu Agostinho a Faltônia Proba, pode nos conceder algumas pistas sobre sua relevância nestes tempos de pandemia.
Para o homem fazer aquilo que realmente quer, ele precisa se superar – contando sempre com a iniciativa divina – e vencer suas inclinações, sua própria natureza cindida pelo pecado.