Diálogos da Diáspora – Racismo e Antissemitismo

Todos nós somos “o outro” de alguém

“Wirklich, ich lebe in finsteren Zeiten!”
Bertold Brecht, 1939

Em seu poema “Aos que vierem depois de nós” (An die Nachgeborenen), Bertold Brecht exclama logo no primeiro verso que “realmente, vivemos em tempos sombrios”. A ideia de “tempos sombrios”, onde se desvelam as melhores e piores capacidades humanas foram também base para reflexões de Hannah Arendt, já na década de 1960.

Mesmo que eu não possa determinar conceitualmente as distintas camadas que conformam tempos sombrios, posso identificá-los facilmente na contemporaneidade, a partir de contextos que vem sendo configurados desde o fim do século XX, e acirrados desde o início do século XXI.

As reflexões que compartilho aqui são resultado do percurso de minha pesquisa de pós-doutorado, realizado no Labô sob supervisão da Dra. Andrea Kogan, entre 2023 e 2024, e percepções a partir da experiência de ter ficado imersa em redes sociais, especialmente o X/Twitter, onde discursos de ódio contra “o outro” se tornaram banais e aceitos por um número cada vez maior de pessoas.

Minha pesquisa buscava identificar e analisar o papel das redes sociais e da mídia, entendida como veículos diversos de comunicação, no que chamei “banalização do extermínio do outro”; de que modo os aplicativos de comunicação instantânea, como o WhatsApp, através de grupos, disseminam as chamadas “fake news” e ideias conspiracionistas/negacionistas; e, cruzando o mapeamento das distintas plataformas, entender os percursos que tem levado ao aumento de manifestações racistas, antissemitas e xenófobas no Brasil.

Por partir de uma perspectiva etnográfica, desenvolvi um olhar, durante a investigação, que me permitisse ir além da mera “descoberta”, inclusive porque pouco havia de fato a ser identificado que já não estivesse explicitamente dado, sobretudo em espaços como o X/Twitter. Assim, eu quis compreender não apenas as enunciações de ódio discriminatório voltadas a determinados grupos, mas de onde partiam, quem eram seus agentes, o alcance que tiveram e sua replicabilidade, se havia contestação (e a origem desta), e, posteriormente, quantas dessas enunciações pautaram notícias e matérias informativas em veículos de comunicação.

A percepção de que havia uma tendência a banalizar casos de discursos de ódio e ações violentas contra categorias sociais minoritárias e/ou menorizadas se deu ainda antes do início da pesquisa, quando, mapeando dados para um outro estudo, encontrei um formato peculiar de agrupamento de notícias e notas curtas na capa de um grande portal comunicação na internet. No mesmo quadrante, na tela inicial, estavam reunidas: a informação sobre o espancamento de uma mulher transexual, a fala de uma atriz de uma série por streaming e a recuperação de uma influencer digital após uma breve internação hospitalar. A olhares menos atentos, pareceria casual ter notas tão díspares agrupadas, mas logo percebi que havia um padrão, uma certa “diluição” de temas muito graves e sérios com outros da área do entretenimento, por exemplo. Em fevereiro de 2023, pude confirmar essa hipótese, ao ver, no mesmo portal de comunicação, no mesmo quadrante, a nota sobre um assassinato e a saída de um participante de um reality show.

Independente das estratégias adotadas para veicular certas notícias estarem corretas a partir das linhas editoriais de quem as publica, meu ponto é analisar o caráter de equivalência que assuntos tão desproporcionais assumem para quem os recebe. Ora, não há equivalência possível entre um assassinato e um reality show, mas a forma como o conteúdo é transmitido a estabelece, e, quando analisado em conjunto com outras discursividades, este evento contribui para a banalização do ódio, do desprezo pela vida do “outro”, e, no limite, para seu extermínio.

Segundo Franco de Moura (2022), em seu trabalho sobre a banalidade do mal (em perspectiva arendtiana) e os discursos de ódio na internet, o ambiente virtual das redes sociais é marcado pelo distanciamento crítico e abordagens rasas de temas caros ao convívio em sociedade, fazendo com que os discursos possam, por exemplo, extrapolar para violências físicas incitadas em ambientes online. Para ela,

Ao extremismo não falta apenas alteridade – a capacidade de se colocar no lugar do outro –, mas falta o pensar. As posições políticas e históricas assumidas banalizam o bullying, a violência e a ação, sejam elas uma replicação de post, um compartilhamento de fake news ou a realização de comentários agressivos contra seus opositores políticos, que se sobrepõem a amizades, à família e a crenças religiosas. (2022, pp. 38-39)

Em que pese questões políticas terem sido encontradas de modo muito explícito em algumas das manifestações e discursos de ódio mapeados por mim, as camadas de maior relevância para fazer do “outro” um alvo, seja de racismo, antissemitismo ou xenofobia, nem sempre estão atreladas às questões de viés político ou partidário. Certamente, no caso de alguns grupos ou temas sociais isso é mais visível, principalmente quase se trata de gênero, feminismo e direitos sexuais – nestes casos, pautas políticas são acionadas até mesmo antes das temáticas em si. Em relação aos temas de minha pesquisa, política é uma não questão, exceto em situações muito pontuais.

À falta de senso crítico e negação da alteridade, somam-se as inúmeras “facilidades” encontradas nas redes sociais para a propagação de discursos de ódio: baixa regulação, ausência de mecanismos claros para denúncias, possibilidade de anonimato (com o uso de nomes “fantasia”) e velocidade de replicação. Como verifiquei durante a pesquisa, há algumas diferenças cruciais entre aplicativos e redes, mas em ambos os casos, está presente o que chamo aqui de “facilidade” para disseminação de ódio.

Em aplicativos de comunicação direta, como WhatsApp, a comunicação e propagação de ódio, violência e discriminação tem menor (ou nenhum) limite, e pode chegar com maior velocidade e alcance a um número imensurável de pessoas. Em plataformas de rede, como o X/Twitter, embora exista uma certa sensação de “controle” e “filtro”, inclusive pela possibilidade de denunciar discursos de ódio, o potencial de distorção, amplificação e agravamento é bem maior. Ressalto que não utilizei dados de outras redes, como o Discord, por ser um ambiente online pesquisado e monitorado por observatórios e pesquisadores em diversas redes, e por ser uma plataforma não suficientemente conhecida por mim.

O tema fundante de minha pesquisa, que deu origem a algumas hipóteses, é uma conexão entre as origens brasileiras e algumas ideias errôneas perpetradas ao longo dos séculos, sobre como o país olha para seus “diferentes” e como lida com as diferenças, sejam elas étnico-raciais, de nacionalidade, religiosas, culturais. Com isso, quero dizer que não seria correta a noção de que o Brasil “se tornou” racista nos últimos vinte anos, ou que “virou” antissemita desde 2023; o que busquei demonstrar é que o advento das redes sociais, e a forma banalizada de abordagem de discursos e crimes de ódio pelos veículos de mídia e comunicação tem impactado diretamente no desvelamento de velhas práticas nacionais.

Isto é, compreendo que no Brasil, as estruturas fundantes do racimo e da xenofobia servem de esteio para outras práticas e discursos discriminatórios – o país não poderia, portanto, “acordar” antissemita após os eventos decorrentes do ataque terrorista ocorrido em Israel em 7 de outubro de 2023, mas sim passar a demostrar, de forma inequívoca, seu antissemitismo.

Este antissemitismo, agora escancarado, se assenta sobre as mesmas raízes do racismo e da xenofobia, estabelecendo o que denominei de continuum (segundo proposto por Leibniz no século XVII) entre discursos e práticas de ódio contra o “outro”. Assim, o presente apenas atualizaria questões já consolidadas, as quais conformam o ideário de nação brasileira, a partir de estruturas estruturantes e estruturadas, tal como descritas e analisadas por Bourdieu (1989). O Brasil não se reconhece desejante do extermínio do “outro”, porque oscila, socialmente, entre ser uma nação acolhedora com os diferentes (vide narrativas idealizadas sobre processos migratórios), e, ao mesmo tempo, confusa sobre suas origens e pertencimentos.

Como apontei em um ensaio onde apresentei os primeiros resultados parciais da pesquisa de pós-doutorado (2024), a falácia de que as três raças fundadoras do Brasil (indígenas originários, negros africanos e europeus) teriam sempre convivido de modo harmônico, apesar de difundida até hoje, não encontra sustentação histórica. Mais do que isso, é facilmente confrontável, porque, em paralelo a ideia de cordialidade, também correm outras, sendo a mais visível aquela que remete à confusão de que falei acima: o Brasil não poderia “dar certo” porque seu povo é resultado de uma indiscriminada mistura de raças, que não foi suficiente para embranquecer totalmente o país, e ainda teria contribuído para o “enfraquecimento” de nosso lado europeizado, a partir da miscigenação com negros e indígenas.

Mas se é de “atualização” que se trata, de continuidade de estruturas racistas, xenófobas e antissemitas já existentes no “dna” nacional, qual a dimensão do papel exercido pelas redes sociais, veículos de comunicação e aplicativos de conversas instantâneas? É fundamental que tenhamos sempre o discernimento de saber que este não é um problema restrito ao Brasil, e nem mesmo podemos dizer, com base nos dados disponíveis, que é exponencialmente maior aqui do que em outros países. Porém, tenhamos em mente que somos o país com o maior número de usuários de algumas plataformas e redes (em proporção ao número de habitantes), como o WhatsApp e o TikTok.

Meu ponto é que nem tudo é sobre impulsionamento: há uma camada nada tênue de direcionamento das redes sociais, aplicativos e veículos de comunicação, sobre para onde devemos lançar nosso olhar, sobre quem devemos condenar ou absolver no grande “tribunal da internet”, sobre quem devíamos amar semana passada e quem odiaremos no próximo mês. Como aponta Fisher (2023), sobre as postagens em redes sociais, “a verdade ou a mentira tem pouca importância na recepção de uma postagem, exceto no aspecto de que uma pessoa mentirosa tem mais liberdade para alterar os fatos que se conformem a uma narrativa provocadora.” (p. 143).

No processo de mapeamento e classificação de mensagens/postagens/publicações envolvendo discursos de ódio e desejo de extermínio do “outro” (ainda que de forma subliminar), identifiquei alguns padrões que corroboram minha hipótese do continuum.

Em relação a indígenas, se constitui o que chamo de “xenofobia primária”, ou originária, que olha para os povos nativos do território brasileiro como estrangeiros, perigosos, ‘invasores’, “outros” a serem tutelados e mantidos distantes. Do mesmo modo, quando se tratou de casos explícitos de xenofobia contra não-brasileiros, em especial alguns grupos de imigrantes e refugiados, as categorias utilizadas para justificar de alguma maneira os discursos e práticas (como incendiar abrigos de refugiados venezuelanos) sempre tinham componentes que apontavam a estrangeridade, a diferença, os riscos sociais pela entrada de “outros” em território nacional, como desemprego, falência dos sistemas de saúde, aumento da criminalidade.

No caso dos registros constantes de crimes de ódio motivados por racismo, os quais aumentaram 127% em 2023, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, insisto na existência estrutural e estruturante da mentalidade racista, sustentada pela contradição nacional, que chamo de “racismo fundado no não”: o Brasil é racista, eu não sou; o Brasil não é racista, mas existem brasileiros racistas. Apesar do aprimoramento da legislação antirracista disponível no ordenamento jurídico nacional, as formas como a mídia, os veículos de comunicação e as redes sociais abordam e noticiam crimes de ódio racistas, sejam eles praticados online ou offline, tem profunda e inegável influência sobe como nos posicionamos a respeito. Quanto mais os ambientes virtuais tratarem episódios racistas como “casos isolados”, “mal-entendidos” ou “surtos provocados por remédios”, mais estaremos propensos a banalizar o tema e suas consequências.

Sobre o antissemitismo, menos visível e explícito no Brasil pelo menos nos quarenta anos anteriores a 7 de outubro de 2023, a pesquisa me permitiu aprofundar levantamentos e análises que venho desenvolvendo há pelo menos quatro anos, que embasam minha percepção de que há um antissemitismo “à brasileira”, conformado pelas mesmas estruturas racistas e xenófobas enraizadas em nosso país. A virada de chave ocorrida após os eventos em outubro/23 ocorreu no sentido de que, desde lá, a disseminação de mitos conspiracionistas sobre judeus ganhou amplo espaço nas redes sociais e na mídia, mesmo que de modo velado em alguns casos.

Porém, persiste e se perpetua o estereótipo de que judeus sempre representam um risco, um perigo, uma ameaça. A possibilidade de que haja um judeu “infiltrado” dá origem a uma certa síndrome persecutória dos antissemitas: judeus “identificáveis” são uma ameaça, judeus “não-identificáveis” são uma ameaça dupla. Em tempos de crise, como a História nos prova, os estrangeiros e “outros” se tornam extermináveis. No caso de judeus, mais ainda em contexto diaspórico, estes são sempre tomados como sujeitos sem pertencimento, sem história, sem memória, sem território, e, justamente por isso, devem ser “devolvidos” para algum lugar, longe de onde estão.

Os discursos de ódio e incitação a violências antissemitas dispararam exponencialmente entre novembro de 2023 e maio de 2024, e, novamente, a ausência de filtro e regulação de ambientes como o X/Twitter funciona como “autorização” para postagens cada vez mais violentas e agressivas, cuja reprodução é certa, gerando engajamento de ódio em escala não mensurável. Nesse sentido, relatório publicado pela CONIB em 2024 indicou um aumento de registros de casos de antissemitismo de 255% em 2023 (comparado ao ano anterior).

Sobre o quanto as redes impulsionam e direcionam socialmente as ações e omissões de cada um, inclusive no caso da replicação dos discursos de ódio, Max Fisher considera:

“Além disso, embora postar nas redes possa parecer uma interação genuína entre você e o público, existe uma diferença invisível e crucial. Na internet, a plataforma age como um intermediário que não é visto. Ela decide quais dos seus comentários distribuir a quem e em qual contexto. Sua próxima postagem pode aparecer para pessoas que vão amar e aplaudir, ou para pessoas que vão odiar e vaiar, ou para nenhuma. Você nunca saberá, pois as decisões que a plataforma toma são invisíveis.” (2023, p. 47)

Diante de (novos) tempos tão sombrios, e de uma escalada de discursos de ódio cada vez mais desenfreada, quais são os caminhos possíveis para um real enfrentamento, e, para quem sabe, reduzir o alcance de publicações nocivas? Será que existem instrumentos e estratégias para mitigar os danos causados pela banalização discursiva e prática que almeja exterminar o “outro”, o diferente, o que não sou eu?

Desnecessário pontuar que, infelizmente, não tenho respostas precisas e efetivas para questionamentos tão urgentes quanto profundos, mas me somo às vozes sérias e comprometidas com ideais de igualdade e justiça para todos os grupos – sem “mas”, sem condicionantes, sem modulações, sem escusas conspiracionistas. Também, me somo às orientações de observatórios de direitos humanos e operadores do direito, que inspiram confiança ao incentivar que todos os casos de discursos de ódio discriminatórios, que configurem crime em nosso país, como tal sejam tratados, encaminhados aos órgãos e instâncias competentes, com ou sem identificação de autoria.

Como nos ensinou Amós Oz (2004; 2016), “a essência do fanatismo reside no desejo de forçar outras pessoas a mudar”, e isso pode não ser necessariamente ruim, antes ambivalente, desde que compreendamos que, antes de qualquer ideologia ou fanatismo, está a alteridade, e o obrigatório reconhecimento da alteridade, para que seja possível lidar com ela. Indígenas não deixarão de ser indígenas porque alguém assim o deseja. Estrangeiros continuarão em trânsito, mesclando pertencimentos e culturas, mesmo que mil fronteiras se fechem. Pessoas negras estarão nas mais profundas raízes fundantes do Brasil, e no presente afirmando seus direitos, queiram os racistas ou não. Judeus permanecerão certos de suas múltiplas formas de ser, abrangendo toda a diversidade cabível na judeidade e no judaísmo, em quantas diásporas forem possíveis – apesar dos antissemitas, exatamente por causa deles.

Penso que a principal afirmação trazida por minha pesquisa, que não guarda qualquer novidade, mas como todo óbvio precisa ser dita, é a constatação de que todos nós somos o outro de alguém. E sempre haverá, em tempos mais ou menos sombrios, alguém que deseje nosso extermínio. Para esta certeza, carrego comigo (e compartilho com quem acompanhou essas reflexões até aqui) Maya Angelou:

“You may write me down in history
With your bitter, twisted lies,
You may trod me in the very dirt
But still, like dust, I’ll rise.
You may shoot me with your words,
You may cut me with your eyes,
You may kill me with your hatefulness,
But still, like air, I’ll rise.
Leaving behind nights of terror and fear
I rise
Into a daybreak that’s wondrously clear
I rise
Bringing the gifts that my ancestors gave,
I am the dream and the hope of the slave.
I rise
I rise
I rise.”

(Still I Rise – Excerto. Maya Angelou, 1978)

Referências

ANGELOU, Maya. Still I Rise from “And Still I Rise: A Book of Poems.” London: Penguin Random House, 1978.

ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. Tradução: Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Editora Bertrand, 1989.

BRECHT, Bertold. An die Nachgeborenen (1934-1938). Tradução: Manuel Bandeira (s/d).  Paris: The New World Stage, 1939.

CONIB – Confederação Israelita do Brasil. Antissemitismo no Brasil – Relatório 2023 – O aumento exponencial da intolerância aos judeus. São Paulo: DSC/FISESP e CONIB, 2024. Disponível em: https://www.conib.org.br/images/Relatorios_Gerais/relatorio-antissemitismo-2023-final.pdf

FISHER, Max. A máquina do caos: como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo. São Paulo: Todavia, 2023

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf

FRANCO DE MOURA, Thaisa C. B. A banalidade do mal entre o Direito e a Internet: o discurso de ódio a partir de uma releitura arendtiana nas redes de relacionamento social. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Direito da UFMG. Belo Horizonte, 2022.

LEIBNIZ, Gottfried. The Labyrinth of the Continuum. Writings on the Continuum Problem, 1672-1686. New York City: Yale University Press, 2013.

OZ, Amós. Como curar um fanático. Tradução: Paul Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

SILVA, Anelise Fróes da. Ninguém é antissemita até que judeus respirem. Em: Estudos Judaicos, Sionismo e Conflito Israel-Palestina: pesquisas, desafios e novas abordagens. São Paulo: Instituto Brasil-Israel (org.), 2024.

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Sobre o autor

Anelise Fróes

Cientista Social, Mestre e Doutora em Antropologia Social, está há mais de dez anos imersa no campo dos Estudos Judaicos, e é pesquisadora em Antropologia da Memória. É membro do Programa de Estudos Interdisciplinares IBI no Campus, no Laboratório "Novas Formas de Antissemitismo no Brasil", desde 2020. Coordena o grupo "Diálogos da Diáspora: Antissemitismo e Racismo", no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ, onde também realizou estágio de pós-doutoramento sobre racismo, antissemitismo e xenofobia, investigando o papel da mídia e das redes sociais na banalização de discursos de ódio.