Teologia Cristã e Religião Contemporânea

“A verdade vos libertará”: Bíblia, apologética fundamentalista e política

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” (Jo 8,32). Eis uma citação bíblica que se tornou profusamente conhecida ao ser repetida, à exaustão, desde o início do processo eleitoral à Presidência da República de 2018. Tal versículo, extraído cirurgicamente do Evangelho de João, converteu-se em um verdadeiro fabordão de campanha política. Tendo em linha de conta que, em seu lócus original, a referida citação compõe uma seção apologética acerca da missão e autoridade de Jesus, sua acomodação retórica no discurso eleitoreiro, sobretudo no âmbito do evangelicalismo brasileiro hodierno, é sintomática da metodologia (ou ausência dela) de interpretação que caracteriza a abordagem fundamentalista aos textos bíblicos.

A pretensão de se legitimar a preeminência de um candidato, em detrimento aos demais, evocando a dignidade de Cristo nos evangelhos, ao se valer de uma aplicação hermenêutica fortuita, constitui-se como um vislumbre da contingência que dá forma às feições exegéticas do fundamentalismo bíblico. Entretanto, deve-se ter em mente que, mesmo que aparente ser totalmente aleatório, esse processo de interpretação bíblica segue determinados paradigmas hermenêuticos herdados da extensa tradição cristã ao longo da história. A conglutinação de perspectivas que orbitam a hermenêutica bíblica fundamentalista, portanto, desafia aqueles que pretendem contorná-la escrupulosamente a perquirir, na história da interpretação bíblica, quais sejam as premissas que lhe conferem a fisionomia atual.

Tanto quanto se possa retroceder na história da interpretação bíblica, a disputa acerca da verdadeira aplicação dos textos bíblicos já será pauta de inúmeros debates. Talvez seja possível, até, vislumbrar essa potência para diversidade interpretativa nos períodos de composição e/ou edição dos textos veterotestamentários. Por exemplo, do período do exílio em diante, quando a mentalidade sociorreligiosa do Antigo Israel, epicamente descrita nas narrativas etnopoéticas da Bíblia Hebraica, passa a dividir o espaço com a cultura dos deuses sumérios e babilônicos.[1]

Enquanto a interação entre YHWH e seu povo, dramaticamente representada no enredo das narrativas hebraicas, encerrava a compreensão acerca de toda a realidade,[2] as divindades sumério-babilônicas interferiam nas questões humanas somente ad hoc – além disso, muitas vezes com motivações obscuras.[3] Essa estranheza mitológica, somada ao contexto sociopolítico, no qual a nação judaica, por estar exilada sob domínio estrangeiro e não possuir mais um soberano, reconfigurou, inclusive, a sua própria produção literária, quando temáticas monárquicas foram atualizadas por assuntos de cunho político-social da nova realidade.[4] Entretanto, é mais propriamente no período helênico que se estabelecem, de fato, as escolas rabínicas de interpretação bíblica.[5]

Com o florescer da era das escolas filosóficas gregas (323 a.C. – 33 a.C.), período em que a interpretação bíblica sofre grande influência do pensamento helênico, rabinos, como Hillel e Shamai, por exemplo, e suas escolas, estabelecem correntes interpretativas mediadas, em grande parte, por questões atualizadas do contexto ideológico primitivo dos textos sagrados.[6] Nesse período, os Rabis eram constantemente impelidos a responder: “como um texto antigo podia continuar funcionando como lei para o povo judeu?”[7] Essa questão é sintomática da grande mudança de paradigma da religião do Antigo Israel, que tinha o seu entendimento de mundo baseado nas suas narrativas míticas ancestrais, para um modelo religioso que subverte a experiência concreta em aparelhos doutrinários abstratos, que vão dar origem às religiosidades hodiernas.[8]

No âmbito dos autores neotestamentários, quando estes fazem afirmações diretas, tendo como base alusões e/ou fazendo menções ou citações do Antigo Testamento, deve-se presumir que sua fala carrega uma gama de significados que amplia os conceitos extraídos de seu lócus original.[9] Embora eles frequentemente façam uso da metodologia rabínica de interpretação dos textos veterotestamentários,[10] é de se levar em conta que a acepção do termo novo, em Novo Testamento, implica uma leitura teológica díspar do judaísmo.[11] Assim, também, os cristãos dos primeiros séculos, em face da acomodação de suas crenças às correntes de pensamento filosófico de sua época,[12] tomaram a abstração da filosofia grega como a mais importante estrutura intelectual para que pudessem expressar suas ideias.[13]

Agostinho, por meio de categorias neoplatônicas, estabeleceu o pensamento de que era possível ao intelecto humano depreender as doutrinas de Deus, ou seja, os princípios cristãos, diretamente do sentido das palavras da Bíblia.[14] Para ele, o significado espiritual dos textos bíblicos não está encoberto, podendo ser encontrado através da exegese que, conquanto alegórica, subsista à comparação entre textos que tratem da mesma questão teológica.[15] Embora se afastando do aspecto alegórico da exegese agostiniana, o escolástico Tomás de Aquino, ao evocar o pensamento aristotélico, afirmou que tanto as verdades reveladas na esfera natural quanto as metafísicas estão ao alcance da percepção humana, quer seja pelo emprego da razão, no primeiro caso, quer seja por dedução e/ou analogia, na segunda instância.[16] A partir de então, tendo grande ênfase no sentido literal das palavras do texto bíblico, a exegese passou a ser reputada como um processo científico.[17]

No período da Reforma Protestante, no entanto, sob forte influência do Humanismo Renascentista, que em desconfiança à filosofia medieval preferiu reler os filósofos da antiguidade e erigir o seu próprio fundamento intelectual, o protestantismo preconizou o regresso às fontes originais das Escrituras, grego e hebraico, em suspeita à integridade das traduções latinas da Igreja Católica.[18] Por conseguinte, a proposição do SOLA SCRIPTURA de que toda e qualquer pessoa deveria ter acesso livre e pessoal aos textos bíblicos, sem interferência do clero,[19] apregoava que o povo deveria possuir a Bíblia em sua própria língua, afim de ter acesso direto a Cristo.[20] Entretanto, na perspectiva do próprio Lutero acerca da imprescindibilidade de se ensinar o Evangelho por meio de formulações doutrinárias,[21] pode-se dizer que a diferença entre o protestantismo e o escolasticismo tomista reside primordialmente na questão da rejeição da autoridade teológica católica, mas mantém a mesma matriz abstrata de racionalização do pensamento, ou seja, volta-se para o texto com premissas teológicas diferentes, porém, com a mesma teoria de produção do conhecimento: verdade e essência.[22]

O espírito filosófico do Iluminismo, por sua vez, expandiu o rigor científico da exegese bíblica atribuindo-lhe a qualificação de método.[23] Em resposta às demandas do método spinozano aplicado à interpretação da Bíblia, segundo o qual existe uma diferença entre o sentido moral e a cosmologia dos textos bíblicos, passou-se a repudiar qualquer método interpretativo que fosse usado para alinhar textos bíblicos com dogmas religiosos.[24] Uma vez que, de acordo com Spinoza, a reputação da religião católica estava em xeque, principalmente por se valer de uma interpretação literalista da cosmologia bíblica para condenar cientistas à fogueira, a estima da exegese bíblica deveria ser mantida por algum método que se propusesse a identificar, por meio de uma abordagem crítica ao contexto histórico fundante/originador dos textos bíblicos, o sentido moral da Palavra de Deus.[25]

A partir de então, muitos teólogos, sobretudo os influenciados pela filosofia hegeliana, estabeleceram os métodos histórico-críticos como a principal abordagem acadêmica aos textos bíblicos.[26] Estudos acerca das fontes de redação dos textos bíblicos, embasados em dados históricos e arqueológicos, como a hipótese documentária de Julius Wellhausen,[27] passaram a ganhar cada vez mais destaque. Assim, essa categoria de exegese diacrônica, que se propunha a identificar o contexto fundante (Sitz im Leben) dos textos bíblicos norteou os principais centros acadêmicos nos últimos duzentos anos.[28]

Entretanto, ao tomar como base as investigações crítico-históricas, a exegese bíblica subverteu o diálogo entre o mundo das Escrituras e as questões existenciais da humanidade contemporânea em uma produção teológica árida acerca de hipóteses documentárias.[29] Nesse ínterim, em âmbito religioso, sobretudo no protestantismo de matriz norte-americana, uma certa indisposição de lidar com questões críticas mais radicais se desenvolveu paralelamente, ressentida com os rumos do liberalismo teológico ligado à exegese histórico-crítica. Propondo-se a preencher a distância entre a alta crítica acadêmica e a leitura popular da Bíblia, a exegese evangélica se desenvolveu sobre dois pilares fundamentais: (1) a acepção do termo histórico diverge da compreensão crítica, sendo, portanto, reputado como histórico (contexto fundante/originador do texto bíblico – Sitz im Leben) o próprio enredo do mundo narrado nas Escrituras; (2) a investigação gramatical dos idiomas originais (grego e hebraico) constitui-se como método suficiente para decifrar o significado original do texto bíblico.[30]

Isso porque, em decorrência dos resultados exegéticos alcançados pelo emprego dos métodos histórico-críticos, o liberalismo teológico, sobretudo de matriz europeia, passou a relativizar a historicidade dos relatos bíblicos, desafiando, assim, o modelo teológico tradicional fundamentado no conceito reputado como história da salvação. A reconstrução de cunho liberal do caminho teológico, influenciada pelo espírito renascentista, passou a ser temida pelos evangélicos fundamentalistas como uma desconstrução da ortodoxia[31] – razão pela qual, qualquer tipo de leitura e/ou teologia bíblica que relativizasse a historicidade dos fatos narrados na Bíblia deveriam ser reputados como heresia, pois, sua assimilação poderia colocar em xeque verdades centrais da fé cristã evangélica.

Dessa forma, um elemento de fé se converte em premissa metodológica. Isto é, rejeitando qualquer abordagem crítica da história, atribui-se ao enredo das narrativas bíblicas o status de Sitz im Leben (contexto histórico fundante/originador) dos textos da Bíblia. Diz-se, portanto, nessa linha de raciocínio, que é metodologicamente possível uma determinação científica acerca do Sitz im Leben, suprimindo-se, no entanto, o fato de que o axioma inicial é, ao mesmo tempo, a própria conclusão que constitui a crença do exegeta.

Tal raciocínio encontra guarida no deslocamento conceitual a respeito do SOLA SCRIPTURA, porquanto, em sua proposição inicial, a ideia era demonstrar a emancipação teológica protestante do magistério papal, reiterando a autonomia do crente em investigar livremente as Escrituras. Entretanto, o que ocorre agora é a transformação do SOLA SCRIPTURA em um circuito hermenêutico fechado, ou seja, deixou de ser uma protestação contra a dominação papal para se tornar um pressuposto interpretativo, segundo o qual, a essência da verdade, quer seja ela histórica ou teológico-filosófica, encontra-se na literalidade do texto bíblico. Ideia que, paradoxalmente, evoca certas proposições tanto de Agostinho quanto de Tomás de Aquino acerca de sua compreensão da teoria do conhecimento.

No que tange ao aspecto linguístico, a mesma subversão do SOLA SCRIPTURA pode ser facilmente verificada. Isso porque, a partir dessa mutação epistemológica do termo, se equaciona da seguinte forma: a Bíblia é a Palavra de Deus, palavra é linguagem, linguagem é um código, código precisa ser decifrado. Logo, imagina-se que a exegese é a decifração do código, que, por sua vez, são os idiomas bíblicos (grego e hebraico). Sendo assim, a análise gramatical é o método científico através do qual é possível acessar a verdade, a única verdade expressa no significado sintático-semântico das sentenças textuais da Bíblia. Paradoxalmente, de novo, isso evoca diretamente a concepção tomista e agostiniana que, em primeira instância, pretendia-se invalidar.

Em perspectiva a teoria do conhecimento aristotélico-platônica, segundo a qual a verdade pode ser alcançada pelo exercício da razão, portanto, acredita-se que a decifração gramatical do texto bíblico forneça acesso à verdade pura da Palavra de Deus. Essa verdade, por sua vez, é expressa na forma das doutrinas evangélicas. Opor-se a elas constitui heresia, a qual o apologeta se vê autorizado pela Bíblia a combater.

Tal lógica, como já mencionado, possui como premissa a ideia de que linguagem é um código (objetivismo abstrato), ou seja, a linguagem desempenha unicamente o papel de transmitir o pensamento do emissor, tendo o receptor como sujeito passivo e sem nenhuma interferência do ambiente. Dessa forma, a mensagem bíblica é um código, que, quando decifrado gramaticalmente, revela o pensamento original do autor: a verdade. Diferentemente dos símbolos, os códigos não admitem multiplicidade de significados – eles são rígidos. Portanto, nessa perspectiva, a Palavra de Deus possui uma única verdade que não pode ser relativizada. Aliás, palavra = verdade.

Daí decorre uma metodologia interpretativa que poderia muito bem ser chamada de exegese de dicionário bíblico, cuja principal operação é a investigação do campo semântico das palavras (gregas e hebraicas). Muitos intérpretes bíblicos dessa linha desenvolvem longos estudos acerca da teologia da palavra x ou da palavra y, como se elas fossem realmente códigos que encerram em si mesmas uma verdade teológica específica. Por conseguinte, os embates apologéticos, nessa arena fundamentalista, giram em torno da decifração correta da linguagem código da Bíblia, que, por consequência, implicam possuir ou não a verdade.

Destarte, as crenças fundamentais desse evangelicalismo, enquanto resultado da decifração do código bíblico, constituem-se como a verdade, que, por sua vez, cristaliza-se em um dogmatismo moral, cuja propalação, tal qual se concebia no âmbito do catolicismo medieval, corresponde a uma obra de salvação.[32] Não é de se admirar, portanto, que tão facilmente se desenvolva uma aderência político-religiosa envolvendo o conteúdo de uma pauta moral, reputada como a verdade decifrada do código bíblico, e a figura mítica do apologeta da verdade. Legitima-se, assim, a messianidade do político defensor da verdade revelada pela Palavra de Deus.

Poder-se-ia encerrar este texto por aqui mesmo, entretanto, cabe ainda, aqui, uma breve reflexão acerca de uma alternativa metodológica mais atual para a interpretação bíblica.

Após os recentes avanços no campo da filosofia da linguagem, entende-se o fenômeno do uso da língua para além das questões sintático-semânticas, isto é, os filósofos têm se ocupado das relações entre “linguagem-mente-mundo”.[33] Trata-se de uma concepção dialógica da linguagem, ou seja, linguagem como forma de interação e produtora de sentidos. Nessa perspectiva, ao contrário do objetivismo abstrato, a linguagem possui um caráter fundador de realidade, e não uma mera representação desta. Além disso, concebe-se que é por meio de uma relação mútua entre emissor e receptor que se constroem os sentidos, pois, nos momentos de interação verbal, o emissor age sobre o receptor e reage às reações dele.

Diante de tais avanços no campo da linguagem, reconhece-se a necessidade, no âmbito da exegese bíblica, de se sobrexceder a esfera semântica rumo à forma narrativa.[34] Porquanto “a Bíblia pode até ser outras coisas mais do que uma obra literária, mas sem dúvida é também uma obra literária”.[35] Em perspectiva da configuração literária dos textos bíblicos, por conseguinte, a mensagem narrada é, inseparavelmente, a forma (estética) e o conteúdo.[36] Assim, as narrativas bíblicas impressionam seu ouvinte-leitor em virtude de sua feição de arte literária,[37] pois, desde seu processo de composição, foram concebidas com vistas à récita pública, onde “o próprio ato de desenrolar o papiro correspondia de certa forma ao desenrolar da bobina de um projetor de cinema”.[38]

Por isso, como metodologia de interpretação bíblica, a análise narrativa convida o ouvinte-leitor a imergir no mundo narrado, propondo-se, primeiramente, a entendê-lo, para que, então, se possa verificar os sentidos correspondentes e atualizados no mundo do leitor.[39] Sob a perspectiva de que “as narrativas bíblicas dormem até o leitor vir despertá-las de seu sono”,[40] presume-se a contribuição ativa do leitor para que a mensagem bíblica se torne o que ela realmente é, ou seja, o ensinamento (verdade/teologia/doutrina) apenas se torna preceito a partir do momento em que ouvinte-leitor aceita o convite de imergir no mundo narrado e se permitir interagir com ele. A fruição estética dessa interação possui o potencial de expressar o mais elevado nível teológico que nenhuma religião na história alcançou isoladamente,[41] pois, se as narrativas bíblicas foram configuradas para serem artisticamente experienciadas, a reflexão teológica poderia muito bem advir desse encontro entre o ouvinte-leitor e a sabedoria que eflui do texto.

Ao contrário do objetivismo abstrato, que presume que a linguagem bíblica é um código que encerra verdades conceituais, a análise narrativa respeita a característica concreta das Escrituras. Literariamente falando, as narrativas bíblicas não são tratados doutrinários, mas uma literatura sofisticada, cuja habilidade de criar metáforas é inquestionável. Uma das principais características desses símbolos é que as possibilidades de sentidos, emitidos por eles, é inesgotável e/ou incontornável à mera razão humana.

[1] Flávio JOSEFO. História dos Hebreus. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp. 247-248.

[2] Raymond F. PERSON Jr. Biblical Historiography as Traditional History. In: Danna N. FEWELL (Ed.). The Oxford Handbook of Biblical Narrative. New York: Oxford University Press, 2016, p. 73.

[3] Wilfred G. LAMBERT. Ancient Near Eastern Studies: Mesopotamia. In: John W. ROGERSON; Judith M. LIEU (Eds.). The Oxford Handbook of Biblical Studies. New York: Oxford University Press, 2010, p. 85.

[4] Giovanni GARBINI. Hebrew Literature in the Persian Period. In: Tamara C. ESKENAZI; Kent H. RICHARDS (Eds.). Second Temple Studies: 2. Temple and Community in the Persian Period. (Journal for the Study of the Old Testament Supplement Series – 175). Sheffield: JSOT Press, 1994, pp. 180-188.

[5] Lawrence H. SCHIFFMAN. From Text to Tradition: A History of Second Temple & Rabbinic Judaism. Hoboken: Ktav Publishing House, Inc., 1991, pp. 60-79.

[6] James L. KUGEL; Rowan A. GREER. Early Biblical Interpretation. Philadelphia: The Westminster Press, 1986, pp. 67-72.

[7] Gerald BRAY. História da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2017, p. 55.

[8] Agnaldo C. PORTUGAL. Filosofia da religião. In: Pedro GALVÃO (Org.). Filosofia: uma introdução por disciplinas. Lisboa: Edições 70, 2012, pp. 216-219.

[9] Gregory K. BEALE. O uso do Antigo Testamento no Novo Testamento e suas implicações hermenêuticas. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 55.

[10] Gerald BRAY. História da teologia cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2017, p. 50.

[11] James D. G. DUNN. New Testament Theology. In: John W. ROGERSON; Judith M. LIEU (Eds.). The Oxford Handbook of Biblical Studies. New York: Oxford University Press, 2010, p. 700.

[12] John N. D. KELLY. Patrística: origem e desenvolvimento das doutrinas centrais da fé cristã. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp. 3-5.

[13] Philotheus BOEHNER; Étienne GILSON. História da filosofia cristã. 13. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2012, p. 11.

[14] William YARCHIN. History of Biblical Interpretation: a reader. Grand Rapids: Baker Academic, 2011, pp. 61-62.

[15] Henry WANSBROUGH. The Use and Abuse of the Bible: A Brief History of Biblical Interpretation. New York: T&T Clark, 2010, pp. 86-87.

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[17] Christopher OCKER. Scholastic Interpretation of the Bible. In: Alan J. HAUSER; Duane F. WATSON (Eds.). A History of Biblical Interpretation – vol. 2: The Medieval through the Reformation Periods. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 2009, pp. 254-259.

[18] Erika RUMMEL. The Renaissance Humanists. In: Alan J. HAUSER; Duane F. WATSON (Eds.). A History of Biblical Interpretation – vol. 2: The Medieval through the Reformation Periods. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 2009, p. 280.

[19] Peter MATHESON. The Language of the Common Folk. In: Peter MATHESON (Ed.). Reformation Christianity. (A People´s History of Christianity – volume 5). Minneapolis: Fortress Press, 2010, pp. 260-267.

[20] Timothy GEORGE, Teologia dos Reformadores. São Paulo: Vida Nova, 2013, pp. 307-314.

[21] Gerald BRAY. História da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2017, p. 199.

[22] Étienne GILSON. L’être et l’essence. (Problèmes et Controverses – Philosophie Médiévale). Paris: Librarie Philosophique J. Vrin, 1994, pp. 132-143.

[23] Michael C. LEGASPI. The Term “Enlightenment” and Biblical Interpretation. In: Alan J. HAUSER; Duane F. WATSON (Eds.). A History of Biblical Interpretation – vol. 3: The Enlightenment through the Nineteenth Century. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 2017, p. 73.

[24] Travis L. FRAMPTON. Spinoza and His Influence on Biblical Interpretation. In: Alan J. HAUSER; Duane F. WATSON (Eds.). A History of Biblical Interpretation – vol. 3: The Enlightenment through the Nineteenth Century. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 2017, pp. 120-141.

[25] William YARCHIN. History of Biblical Interpretation: a reader. Grand Rapids: Baker Academic, 2011, pp. 195-197.

[26] Gerald BRAY. História da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2017, pp. 221-224.

[27] Julius WELLHAUSEN. Israelitische und Jüdische Geschichte. (de Gruyter Studienbuch). Berlin: Walter de Gruyter, 2004, p. 1-9.

[28] Horacio SIMIAN-YOFRE. Diacronia: I Metodi Storico-Critici. In: Horacio SIMIAN-YOFRE (Ed.). Metodologia Dell’Antico Testamento. (Studi Biblici – 25). Bologna: Edizione Dehoniane Bologna, 2009, pp. 79-81.

[29] Félix GARCIA LÓPEZ. Pentateuco: introducción a la lectura de los cinco primeros libros de la Biblia. Estella (Navarra): Editorial Verbo Divino, 2016, pp. 71-75.

[30] William B. TOLAR. The Grammatical-Historical Method. In: Bruce CORLEY; Steve W. LEMKE; Grant I. LOVEJOY (Eds.). Biblical Hermeneutics: A Comprehensive Introduction to Interpreting Scripture. Nashville: B&H Publishing Group, 2002, pp. 21-38.

[31] Roger OLSON.História da teologia cristã: 2000 anos de tradições e reformas. São Paulo: Editora Vida, 2014, pp. 577-586.

[32] Rubem A. ALVES. Protestantismo e Repressão. (ensaios – 55). São Paulo: Editora Ática, 1982, pp. 269-284.

[33] Teresa MARQUES; Manuel GARCÍA-CARPINTERO. Filosofia da linguagem. In: Pedro GALVÃO (Org.). Filosofia: uma introdução por disciplinas. Lisboa: Edições 70, 2012, p. 285.

[34] Paul RICOEUR. L’herméneutique biblique. Paris: Les Éditions Du CERF, 2001, p. 154.

[35] Northrop FRYE. The Educated Imagination. Bloomington: Indiana University Press, 1994, p. 97.

[36] Adele BERLIN. Reading Biblical Poetry. In: Adele BERLIN; M. Z. BRETTLER (Eds.). The Jewish Study Bible. New York: Oxford University Press, 2004, pp. 2184-2191.

[37] Daniel MARGUERAT; Yvan BOURQUIN. Pour Lire les Récits Bibliques: initiation à l’analyse narrative. Paris: Les Éditions Du CERF; Genève: Labor Et Fides, 2009, p. 32.

[38] Robert ALTER. The Art of Biblical Narrative. New York: Basic Books, 2011, p. 114.

[39] Shimon BAR-EFRAT. NARRATIVE ART IN THE BIBLE. New York: T&T Clark, 008, p. 197.

[40] Jean L. SKA. Sincronia: L’Analisi Narrativa. In: Horacio SIMIAN-YAOFRE (Ed.). Metodologia Dell’Antico Testamento. (Studi Biblici – 25). Bologna: Edizione Dehoniane Bologna, 2009, p. 139.

[41] Vilém FLUSSER. Vom Stand der Dinge: Eine kleine Philosophie des Designs. Gottingen: STEIDL, 2019, pp. 26-31.

Imagem: “The Last Chapter” (1906), James Doyle Penrose (wikimedia.org)

Sobre o autor

Petterson Brey

Doutorando e Mestre em Teologia pela PUC-SP; Especialista em Interpretação Bíblica e Bacharel em Teologia pelo SALT; Licenciado em Filosofia pela UNIÍTALO; Membro do Grupo de Pesquisa TIAT (Tradução e Interpretação do Antigo Testamento) CNPq da PUC-SP; Integrante do grupo de pesquisa Teologia Cristã e Religião Contemporânea, do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ; Membro associado da ABIB (Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica); Docente do LABTEM – Laboratório de Teologia, Espiritualidade e Mística; Roteirista cinematográfico e crítico de cinema.