
Um dos grandes equívocos de quem ousou “profetizar” sobre o rumo da religião em um mundo permeado pela técnica foi a suposição de que essa mesma técnica, de alguma forma, substituiria a necessidade do homem pela mística[1], ou pela expressão de espiritualidade – já que esse homem ver-se-ia suficientemente capaz de produzir o sustento e garantir o progresso através do desenvolvimento tecnológico. O fato é que as projeções baseadas no sintagma “desencantamento do mundo”, desenvolvido por Weber em suas obras, sofreu um certo “desencantamento” na área das ciências humanas e sociais. O que nos parece é que a sociedade, ao invés de se desencantar, “desritualizar”, ou dessacralizar o mundo hodierno, está aplicando novas formas de encantamento, ritualização e sacralidade, produzindo um novo tipo de mística e espiritualidade adaptada à era digital.
O sociólogo Carlos Eduardo Souza Aguiar, parafraseando o filósofo francês Gilbert Simondon, chega a defender que “a relação do homem no mundo é um vai e vem entre o tecnicismo e a religiosidade, formando uma simbiose inseparável.” E completa dizendo: “No limite, a própria essência da técnica inclui a religiosidade.” (AGUIAR, 2019, p. 4) Desse modo, a noção de Sacralidade Digital – conceito desenvolvido por Aguiar – instigou-nos a refletir sobre a potência dos ativismos empreendidos por líderes evangélicos nas redes sociais na última década. Haja vista que a relação entre esses líderes e seus seguidores é estabelecida não só a partir da confiança, mas também da fé. Nesse objetivo, nos limitaremos a analisar o engajamento virtual de uma das principais lideranças conservadoras dos evangélicos no Brasil: o Pastor pentecostal Silas Malafaia.
Antes de prosseguirmos nossa reflexão, é importante lembrarmos que o boom dos protestantes no Brasil nas últimas décadas é também fruto de um fenômeno “televangelístico”, ou seja, o uso dessa técnica para proselitismo, ou mesmo para a defesa da fé. No entanto, assim como o advento da internet, e das redes sociais posteriormente, o ato de assistir TV, entre as décadas de 60 e 70, era grande tabu e alvo de resistência dentro de algumas denominações, principalmente entre os pentecostais. Desse modo, partindo desse fenômeno, recorremos a uma breve contextualização histórica.
Em 1957, a Convenção Geral das Assembleias de Deus, reunida na AD de Belo Horizonte (MG), debateu sobre a possibilidade do uso dos aparelhos pelos crentes assembleianos. O corpo opinante, imbuído de um espírito bastante intransigente a respeito de aberturas a novos costumes, vetou o uso dos aparelhos pelos membros da igreja, sob pena de exclusão daqueles que obtivessem ou apenas assistissem à programação. (ARAÚJO, 2015, p. 853 apud. COSTA, 1993) A mística em torno dessa nova tecnologia inflamava o imaginário e as superstições, significando para eles algo para além da pura técnica, uma ameaça à integridade de sua espiritualidade e a qualidade da profissão de fé. Araújo lembra que, em 1968, na quarta convenção após o encontro em BH, a pauta foi levantada novamente. O corpo congressista foi dividido em dois blocos, excetuando aqueles que se limitaram ao papel de atenuar a disputa. Na ocasião, o pastor José Pimentel de Carvalho usou de duas propostas argumentativas para o não uso dos aparelhos: chegando a usar artigos de jornais seculares, o pastor discorreu sobre os perigos do meio de comunicação e uma suposta “desumanização da humanidade” por meio dele no futuro. No entanto, o que mais nos chama atenção é seu segundo argumento, quando, demonstrando profunda preocupação, declarou: “o crente que tem uma televisão em sua casa está roubando a espiritualidade de seus familiares.” (Ibid., p. 844) Pode-se crer que, até o final dos anos 70, a audiência prestada ao “demônio quadrado” – um dos apelidos dado à TV – ainda era um grande tabu em algumas denominações mais tradicionalistas.
Isso começou a mudar com a introdução de pastores pentecostais na programação; sendo um dos pioneiros o Pastor Silas Malafaia, que estreou na TV com o programa Renascer em 1982. Aos poucos, a rigorosa rejeição ao meio de comunicação deu espaço a um entusiasmo evangelístico da possibilidade de alcance. Ao mesmo tempo, possibilitou – sobretudo com a aquisição da TV Record pela IURD em 1989 – a defesa e contra-ataques em nome da fé e da honra de suas denominações.
Isso ficou claramente demonstrado nos episódios marcantes da década de 1990, que, resumidamente, contou com os grandes embates envolvendo a figura do Bispo Edir Macedo, denúncias escandalosas da TV Globo à esta figura e os pronunciamentos de Malafaia em defesa do Bispo e da Igreja Universal do Reino de Deus. Essa possibilidade de contra-ataque em proteção de sua expressão religiosa continuou – embora de uma outra forma – inflamando o imaginário dos evangélicos em torno do ambiente de “guerra espiritual”, agora experienciada através da mídia.
Com a revolução midiática proporcionada pela internet neste século, a comunicabilidade ganhou outras proporções com o veloz desenvolvimento de uma nova forma de vida não institucionalizada, a qual Muniz Sodré (2002, 2015) chama de bios virtual ou bios midiático.
Acreditamos que esse novo “ecossistema” – como Sodré se refere a ele – nos ajuda a refletir a potencialidade de comunicação de líderes, e em que “níveis comunicativos” eles trabalham, na medida em que estimulam a interação de pessoas distantes em prol de causas comuns. Ademais, assim como nos propõe o autor, o bios midiático apresenta ainda a possibilidade de uma perigosa indistinção entre tela – virtualidade – e o que de fato é real, fator que consideramos estar muito presente na relação estabelecia entre influenciador e seguidor digital.
Um episódio mais recente pode nos ajudar a exemplificar o que estamos propondo. Em abril de 2020, Malafaia criou um canal na rede social Telegram. O nome escolhido para o canal dá o tom das motivações pelas quais fora criado: “Silas Malafaia SEM CENSURA”. No primeiro vídeo do canal, Malafaia, com sua introdução característica, explica a iniciativa:
Olá, povo abençoado do Brasil. Bem-vindo ao meu Telegram. Aqui não tem censura! É uma vergonha a censura que o Facebook e o Instagram fazem. Se você falar alguma coisa da Globo ou de gay, é censurado na hora. Tem um monte de vídeo lá esculhambando Pastor evangélico e não tem censura… Sabe o que aconteceu? O rapazinho aí que tem milhões de pessoas na sua rede, chamado Felipe Neto, teve que pedir arrego na justiça porque ele me caluniou e teve que retirar o que falou. Juntou com os “esquerdopatas” que me odeiam e exerceram um bombardeio para meus vídeos caírem […] Só, como eu disse, quem me cala é Deus, está aqui para você ver e você pode espalhar nas suas redes esse vídeo que não tem como derrubar.[2]
A partir da ideia de perseguição religiosa – assim como nos embates contra a Globo na década de 1990 aqui mencionados – Malafaia constrói algumas narrativas que fomentam o ativismo em prol de causas comuns nesse novo ecossistema das redes. Em primeiro lugar, o Pastor cria a ideia de “censura arbitrária” ao conteúdo conservador e religioso por duas plataformas digitais, ao mesmo tempo que dá ao Telegram o poder místico-tecnológico de ser um “refúgio” para seus seguidores terem acesso direto e “sem censura” aos seus conteúdos. Em um segundo lugar, Malafaia promove os sentimentos de injustiça e perseguição, dizendo que teria sido caluniado pelo digital influencer Felipe Neto, e que estava sendo alvo de ataques dele e seus aliados, motivo pelo qual acabou tendo seu conteúdo excluído das redes.[3]
Curiosamente, no mesmo dia da criação do canal, foi lançado outro vídeo – que foi excluído do YouTube tempos depois –, com o título: “Está Provado! A farsa da quarentena no Brasil. Bolsonaro está certo!”. Malafaia começa sua fala com o seguinte alerta: “Povo abençoado do Brasil, vocês estão sendo enganados por uma quarentena de ‘araque’.” Ele alega ter enviado gente de sua confiança, em plena pandemia, para andar pelas ruas de algumas comunidades do Rio de Janeiro para provar que a quarentena era uma farsa, e que na comunidade ninguém havia parado com suas atividades cotidianas. Logo após mostrar os vídeos, e acusar governantes e mídias pela criação de uma quarentena desnecessária, que, segundo ele, apenas visava ao lucro, Malafaia propaga algumas desinformações, algo que no contexto do bios midiático pode promover danos de proporções incalculáveis:
Se esses caras tão falando aí de catástrofe de coronavírus, já era para ter acontecido e morrido centenas de milhares. Sabe o que interessa a quarentena aos governantes? Ah! Coitado do povo lá. A licitação está liberada. Dívida?! Tá liberada, não precisa pagar. Tem um jogo por baixo! Aumentou a audiência da TV, aumentou o número de assinatura de jornais… Não vai ter catástrofe no Brasil![4]… Essa quarentena é uma verdadeira piada desde que ela começou. Eu conheço o diretor do hospital Gaffrée, aqui no Rio, um cara sensacional, um gestor de saúde incrível, não tem uma pessoa internada em um hospital federal em UTI por coronavírus. Não tem uma! Não tem uma! […] E eu termino meu vídeo como tenho terminado todos esses vídeos: Em nome de Jesus, não vai ter nenhuma catástrofe no Brasil de coronavírus… Não seja enganado, o Presidente Bolsonaro tá correto no que ele está falando, está correto![5]
Para além do trágico desfecho da pandemia no Brasil, que tivemos o desprazer de acompanhar, esses episódios são válidos para analisarmos a utilização desse novo ecossistema por Malafaia. Ao oferecer uma outra realidade aos seus seguidores, ele conquista engajamento simulando uma relação de proximidade com eles, ao mesmo passo que se reforça como uma “autoridade” ao direcioná-los a um espírito de “discipulado silencioso”, não demandando nem permitindo deles uma “interlocução” – já que no canal mencionado não há espaço para comentários, reações, perguntas ou respostas aos vídeos, embora haja mais de uma forma de compartilhamento. Apesar disso, Malafaia trabalha na construção de vínculos com seu seguidor, na medida em que o convoca a participar da defesa dos valores cristãos e do – comumente referido por ele – paradigma ocidental. Neste contexto, concordamos com Cesar e Saldanha (2019) quando defendem que
a internet proporcionou então uma simulação de um ambiente interfacial onde, mediante a apropriação da técnica, é possível manter laços que se assemelham ao contato interpessoal… Esta construção social viabiliza um ambiente propício para o líder de opinião atuar por meio de conversações em rede com outras pessoas em um ambiente de proximidade. (p. 181)
Como é notório, o ativismo político de cunho conservador empreendido por Malafaia nas redes sociais precede a criação do seu canal no Telegram. Uma de suas plataformas preferidas é YouTube, onde atualmente conta com mais de 1,5 milhão de seguidores e mais de 2,5 mil vídeos postados. Um dos seus vídeos publicados nessa plataforma também pode nos ajudar a refletir sobre a permanência e potência da mística nas redes sociais.
No período anterior às eleições presidenciais de 2018, em um pronunciamento de pouco mais de 2 minutos, Malafaia promete provar que “Haddad e o diabo usam a mesma tática para enganar”. Após fazer menção ao texto bíblico do livro de Lucas (capítulo 4), o Pastor relaciona as propostas que a figura mítica teria feito a Jesus, ao tentá-lo no deserto, às propostas de campanha em horário eleitoral do candidato petista:
Incrível que eu vou mostrar para você. Você pode não crer na Bíblia, pode não crer em Jesus, é um direito seu, mas pelo menos [tenha] a inteligência para analisar. E para você que crê eu vou mostrar e vou provar que a mesma tática que o diabo se utilizou na tentação de Jesus, para tentar derrotar, persuadir, enganar Jesus, a mesma tática, o Haddad tá usando hoje.
Usando da prerrogativa – reforçada por ele mesmo – de “Autoridade Espiritual”, e manejando o texto bíblico sem uso criterioso de qualquer chave hermenêutica, o Pastor finaliza:
em nome de Jesus, eu repreendo esse espírito de mentira e de engano. O mesmo espírito que tentou enganar Jesus, e Jesus disse pro diabo: “vai-te satanás” e botou o diabo pra correr! O povo brasileiro, no nome de Jesus, vai botar o Haddad e PT para correr… Você não pode se deixar ser enganado, distribui esse vídeo para esclarecer o povo. É um espírito de mentira… Deus abençoe você e Deus abençoe sua família. Deus tenha misericórdia do Brasil.[6]
Cabe destacar a gravidade que o compartilhamento de um de seus vídeos possa ter para seu seguidor. Não se trata apenas de uma atitude simples de compartilhamento de informação. Nesse caso, a mística da qual já tratamos estará presente com ele no ato de compartilhamento. Divulgar ou espalhar a mensagem do seu Pastor ou de seu “líder espiritual” carrega consigo uma magnitude que acreditamos ser de difícil compreensão. Aguiar, ao tratar das fake news disseminadas no mesmo período, chega a dizer que, mais do que se perguntar se, de fato, os eleitores acreditam no que está sendo divulgado, importaria “compreender que compartilhar um desses memes tinha uma dimensão quase religiosa, pois reforçava os laços e a subjetividade do grupo.” O sociólogo, fazendo menção ao alinhamento dos evangélicos conservadores e a figura do ex-presidente da República, completa afirmando que “Jair Bolsonaro, antes de indutor desses processos, foi o emblema em torno do qual se congregou essas redes, uma escolha que simbolizava o repúdio à representação política moderna tradicional, servindo, ao mesmo tempo, para canalizar sentimentos e paixões comuns.” (AGUIAR, 2020, p. 621)
Em outras palavras, o que dá ainda mais peso à comunicação de líderes religiosos é que o ativismo empreendido por eles já é parte indistinguível de sua expressão de religiosidade. Nesse sentido, a militância contra tudo o que seus líderes promovem como ‘degradação’ dos valores morais da sociedade é também entendida pelos seguidores como a prática de fé.
Ademais, recordamos que esse bios midiático lida com uma “inflexão exacerbada do imaginário”, a qual consideramos vir se mostrando bastante ardilosa, porém atraente para esses grupos. Nessa perspectiva, pudemos refletir que a comunicabilidade desses líderes parece atender à procura de certos indivíduos por uma experiência de fé nos novos parâmetros de uma sociabilidade digital, que, por sua vez, como aponta Aguiar, atende a uma lógica diferente:
Na época digital, a religiosidade é ainda mais aberta e transitória, uma religiosidade que não está dada, mas depende de inúmeras interações com atores sociais, instituições e, sobretudo, com circuitos informativos. Nas redes digitais há possibilidade de construir interativa e colaborativamente uma religiosidade temporária e provisória, em outras palavras, a sacralidade digital possibilita uma religiosidade “on-demand”, fruto da mística do digital, uma mística do acesso… A palavra conexão nada mais é do que o próprio culto pelo qual se manifesta a vocação de toda comunidade nascente a se ligar em um estado de comunhão por meio de uma comunicação. (AGUIAR, 2019, p. 10)
Esse culto provocado pela “mística do acesso”, que produz uma comunhão entre determinada comunidade, está, sem dúvida, no cerne da nossa reflexão, já que tanto essa sacralidade tecnológica/digital e o bios virtual nos parecem produzir um novo tipo de adesão às religiosidades – na medida em que proporcionam a experiência de uma “religação” temporária e conveniente.
A questão que nos é primordial – e impossível de se completar aqui – é ponderar a potencialidade que essa comunicação ganha com o advento de uma nova prática de fé e religiosidade imbuída e permeada pela técnica das redes sociais. Isso somado a essa “nova forma de consciência coletiva” capaz de substituir e criar realidades que estejam de acordo com a moralidade ideal prescrita pelo seu grupo.
Referências
AGUIAR, C. E. S. “Ativismo digital evangélico e contrassecularização na eleição de Jair Bolsonaro”, HORIZONTE – Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, p. 600, 31 ago. 2020.
AGUIAR, C. E. S. Notas Sobre a Religiosidade Tecnológica. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Belém – PA – 2 a 7/09/2019.
ARAÚJO, I. D. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 2015.
CESAR, L. de O., SALDANHA, P. G. Pastor Silas Malafaia e o uso estratégico das mídias digitais: o novo púlpito religioso no cotidiano midiatizado. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, v. 13, n. 1, 29 mar. 2019.
SODRÉ, M. Antropológica do espelho. Petrópolis, Vozes, 2002.
SODRÉ, M. Ciência Do Comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis, Vozes, 2015.
[1] Ao tratarmos de “mística” no presente texto, evocamos o sentido mais amplo e popular do termo. Não é nossa intenção desenvolver o longo e apurado debate técnico a respeito da experiência com Deus vivenciada na história da Igreja pelos místicos e místicas. Dessa forma, nos referimos ao termo tentando abordar o misticismo e superstições que ainda continuam vivos no uso das tecnologias digitais que promovem redes sociais.
[2] Disponível em: https://t.me/malafaiasemcensura. Publicado em 3 de abril de 2020. 1 vídeo (1min.). Acesso em 25 de mar. 2023
[3] Na verdade, Felipe Neto denunciou criminalmente o Pastor em duas ocasiões, primeiro por tê-lo chamado de “bandido” e “canalha” em suas redes sociais em 2019, e, novamente em 2020, por ofendê-lo, chamando-o de “lixo” e dizendo que ele “pervertia crianças e adolescentes” através de seus vídeos. Malafaia fez um acordo com o ministério público num valor de 24 salários-mínimos. Para mais sobre o assunto consultar: Fiel a Bolsonaro, Silas Malafaia faz acordo com Felipe Neto. RD1. 25 de jun. de 2022. Disponível em: https://rd1.com.br/fiel-bolsonaro-silas-malafaia-faz-acordo-com-felipe-neto-apos-ser-alvo-de-processos/. Acesso em 20 de mar. de 2023. Também: Felipe Neto moverá processo contra Silas Malafaia. ISTO É. 22 de set. de 2019. Disponível em: https://istoe.com.br/felipe-neto-movera-processo-contra-silas-malafaia/. Acesso em 19 de mar. de 2023
[4] Segundo o site oficial com os dados proporcionados, até pelo menos o mês de maio de 2023, foram mais de 37 milhões de casos registrados, e exatamente 702.907 mil casos de óbito ocasionados pelo vírus. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em 10 de maio de 2023.
[5] Disponível em: https://t.me/malafaiasemcensura. Publicado em 3 de abril de 2020. 1 vídeo (5 min.). Acesso em 25 de mar. 2023. O diretor ao qual Malafaia se refere na época era Fernando Ferry (3min43s), que virou alvo de investigação da Polícia Federal, na qual era suspeito de participar de fraude em compra de EPIs contra o coronavírus. Aproveitando-se justamente da facilidade nos tramites de licitação à qual Malafaia se refere no vídeo. Para mais informações sobre esse assunto, ver: Fernando Ferry, ex-secretário de saúde do RJ, é alvo de operação da PF contra suspeita de superfaturamento em hospital. G1, Rio de Janeiro. 10 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/02/10/pf-cumpre-mandados-no-rj-contra-suspeita-de-fraude-na-saude.ghtml. Acesso em 22 de mar. de 2023.
[6] Disponível em: <https://youtu.be/o3GO1N4uT4A>. Publicado em 2018. 1 vídeo (2 min.) Acesso em 30 de mar. 2023
Imagem: Composição sobre bíblia usada por Gerald R. Ford ao ser empossado como vice-presidente e presidente dos EUA (U.S. National Archives and Records Administration)
