Entrevistas com líderes religiosos: morte, luto e pós-morte
Quando criamos o grupo de pesquisa MORTE E PÓS-MORTE, no início de 2020, reunimos pesquisadores diversos: advogados, jornalistas, psicólogos e tantos outros. Percebemos ao longo deste processo que todos têm seus talentos e inclinações distintas: uns para comunicações orais, outros para escrita, e todos, sem exceção, com interesse profundo na nossa temática. Muitos projetos estão sendo encaminhados e vários deles fruto de um interesse pessoal, íntimo e que fazemos questão de acompanhar e estimular. O projeto da pesquisadora Maria Cristina Baptista Navarra é um deles. A pesquisadora entrevista líderes religiosos com muita profundidade e sensibilidade, trazendo reflexões essenciais para o nosso mundo contemporâneo. Aproveite a leitura!
Andréa Kogan e Cris Guarnieri
Monge Budista Pedro Inaba
Budismo além da visão ocidental
O Budismo é considerado, por muitos, mais como uma filosofia do que uma religião, por não trabalhar com a ideia de um Deus onipotente que dê sentido a tudo, de uma alma, uma eternidade, um único propósito ou meta. A base dos ensinamentos transmitidos por seu fundador, Siddhartha Gautama, o Buda (aquele que se iluminou), é a adoção de uma postura de vida na qual somente o próprio esforço físico e mental, o cultivo das virtudes, a prática da meditação, o controle da mente e autoanálise das ações diárias conduziriam ao “despertar”, à iluminação, estágio esse que pode ser alcançado por qualquer ser humano.
Gautama não era um messias ou profeta, não atuava como “ponte” entre Deus e o Homem e chegou às suas ideias por meio da reflexão e não de uma revelação divina – sendo esse o ponto que marca o Budismo como filosofia.
Por outro lado, também se classifica como religião, por oferecer às pessoas que o praticam um caminho para tentar encontrar respostas às grandes questões da vida, tais como “quem sou eu”, “qual é o sentido da vida”, “por que sofremos”, refletindo a máxima do grande filósofo grego Sócrates, de que a vida não examinada não vale a pena ser vivida.
Não há no Budismo a promessa da salvação da alma ou uma experiência de unicidade profunda com toda a existência. “A promessa feita é de outra natureza: o despertar (buddhi), um despertar radical, no qual entramos em contato com a dimensão mais profunda da nossa natureza e com a verdadeira constituição da realidade”(ANDRADE, 2021); o que implica uma reflexão profunda sobre o ser budista:
Na busca pela espiritualidade, visando atender a necessidade da transcendência inerente ao ser humano, o Budismo tem sido muito procurado por desfrutar, no Ocidente, a imagem de ser uma religião que valoriza a paz, a alteridade e o respeito ao outro. Essa aproximação decorre certamente dos elementos citados, que são fundamentais constituintes da religião, dentre os quais têm especial importância o pacifismo e a capacidade de diálogo. Porém, o Budismo não é uma religião monolítica e não pode ser reduzido a termos que supervalorizem as características mais fáceis, por vezes decorrentes de generalizações ou simplificações e desprezem o pensamento crítico e o seu processo histórico (USARSKI, 2009)
Os ensinamentos budistas foram propagados pela Índia, posteriormente transmitidos para a China, Japão, Tibete e chegam ao Brasil no início do século XX, trazidos pelos monges budistas que acompanhavam os imigrantes japoneses. E o Monge Missionário Pedro Inaba, do Templo Budista Jodoshu Bentsuim Nipakudi, de São Paulo, falará sobre o Budismo de origem japonesa – que considera “uma religião muito complexa, com uma longa história e, principalmente, com uma ampla diversidade em sua forma de manifestação” (INABA) –, abordando o assunto de uma forma simples e direta, mas não menos profunda.
O Monge Pedro explica que, nesses 2.500 anos de história, o Budismo passou por várias transformações, sendo a mais significativa o fato de vários outros países terem assimilado e inserido os costumes budistas no seu cotidiano – especialmente na China, Coreia, Japão e todos os outros países do Sudeste Asiático – sem confronto, por meio da integração à espiritualidade já existente, numa simbiose, de uma maneira bem peculiar e característica do Budismo, algo que se tornou um atrativo da religião.
Já definir Buda e o que ele representa para os budistas exige, primeiramente, a compreensão de conceitos mais amplos sobre o Sagrado e o Profano. Para tanto, o Monge Pedro recorre à definição de Mircea Eliade, para quem “profano é a humanidade, somos nós, e o sagrado ‘é a manifestação de uma realidade diferente, que não pertence ao nosso mundo, através de objetos que foram parte dele’, Cristo é sagrado para o cristianismo, para o catolicismo, presbiterianos, luteranos, como os orixás são sagrados para umbanda e candomblé, Alah é sagrado para o islamismo e Buda, para o budismo.”
Explica que a pergunta que mais se ouve é se Buda é o deus dos budistas e a resposta é não. Nos ensinamentos cristãos, já se sabe quem é Deus, uma vez que a primeira ideia apresentada é do Deus Criador, a origem de tudo. Essa é a diferença fundamental do Budismo, que não possui nada que defina essa ou aquela ideia sobre um ser criador e, justamente, o ponto: para o budista, essa questão não faz a menor diferença, como o filósofo Byung-Chul Han expõe:
O nada budista não se deixa determinar como aquela “força substancial” que “rege o mundo e permite que tudo se origine e venha a ser segundo uma ordenação (Zusammenhang) racional. O nada significa, antes, que nada domina. Ele não se exterioriza como um senhor. Dele não parte nenhuma “soberania”, nenhum “poder”. Buda não “representa” nada. (HAN, 2021)
Ao ser indagado, então, de acordo com essa concepção do nada, como a morte é vista pelo Budismo, Monge Pedro afirma que é necessário assimilar os conceitos que os budistas têm em relação à vida para entender como concebem e vivenciam a morte, uma vez que “a vida tem algumas características que, por mais que sejam de conhecimento de todos, de alguma maneira as pessoas se recusam a aceitar socorrendo-se no esquecimento ou simplesmente ignorando a questão feita até mesmo pelo próprio Buda há 2.500 anos: por que a Humanidade sofre?”
A explicação do sofrimento estaria no apego de forma equivocada às coisas, às pessoas, à própria vida – embora esta não seja permanente, mas, sim, esteja em constante transformação, como também a existência, que sofre mudanças constantes. O envelhecimento, a doença, demonstrariam com clareza essa forma de apego, por serem situações frustrantes que limitam e enfraquecem física e mentalmente o ser humano, o tornam dependente dos outros, levando ao desejo de ser eternamente jovem e criando a ilusão de que a medicina teria o remédio e a solução para questões tão profundas.
E não é compreendido que o envelhecer e o adoecer são características da vida, que provam a constante mudança a que todos estão submetidos, tão certa quanto o próprio nascimento e a morte.
Esse sofrimento também se reflete na morte de um ente querido. E não se trata de vínculos afetivos, mas do entendimento de que o apego deve existir de forma consciente, sabedor de que a vida é finita e vivenciar isso.
Monge Pedro explica que os budistas consideram que a tendência ao apego equivocado é muito grande e, quando se consegue realmente vivenciar a vida como ela é – impermanente, imperfeita e cheia de sofrimento – e entender que a causa do sofrimento é o desejo de controle dos acontecimentos, muito provavelmente terá sido atingida uma existência plena, serena, sensata, dado o conceito de impermanência ser essencial no Budismo:
A partir da observação fenomenológica, o Buda havia alertado para o fato de que a impermanência é o elemento fundamental de todos os fenômenos, inclusive de tudo o que poderíamos chamar de “Eu” – o corpo, a mente, as sensações, as percepções e os sentimentos. Se a existência fosse um estado permanente, não seria vida. Essa incessante mudança é percebida mais distintamente em nosso próprio curso de vida. Nascimento, envelhecimento, adoecimento e morte são suas fases. (ANDRADE e APOLLONI, 2010)
Ressalta, ainda, que o Budismo não é uma fuga, um desviar do sofrimento, mas justamente a busca pela compreensão e aceitação da vida sem necessidade emocional de mudá-la, em razão do entendimento de que o sentido da vida é a busca do aperfeiçoamento pela libertação do sofrimento.
Diferentemente do mundo ocidental, em que o tempo é linear, os budistas e o mundo oriental consideram que o tempo é circular, que as coisas vão e voltam, o que implica “admitir que as pessoas podem nascer de novo, que em algum momento desse tempo circular o indivíduo nasce, se torna criança, adolescente, jovem adulto envelhece e morre. Nem sempre todas as fases, mas o nascimento e a morte sempre acontecerão.”
O Monge Pedro tem o cuidado de não usar os verbos ressuscitar, reencarnar ou reviver, adotados por vários grupos religiosos, porque, sendo o tempo circular, o uso da expressão “nasceu de novo” significa que a pessoa nascerá e morrerá quantas vezes forem necessárias para entender que a vida nada mais é do que um período de aperfeiçoamento e desenvolvimento gradual.
A esse fenômeno os budistas na Índia se referem como “Samsara”, termo que o monge Pedro traduz como “esta é a roda da vida”, “o ciclo de nascimento e morte” aos quais os seres humanos estão presos até atingirem a capacidade de viver a vida sem dar lugar aos desejos decorrentes do apego e da decepção:
Como um todo, a Roda da Vida é mais conhecida como Samsara. Aparentemente, o conceito de renascimento está para a mudança de mundo, no budismo, transmigração, e o de reencarnação, para as várias vidas dentro de um mundo material incluindo concepção e gestação. (…)
Renascer sim, reencarnar não. Se a base da questão é a matéria, estes conceitos não podem ser confundidos com a materialização e a manifestação de deuses, iogues e médiuns com essa capacidade específica de manipulação da matéria. (CHAMAS, 2013)
Monge Pedro explica que, alcançado o estado pleno da existência, foi atingida a perfeição, “não no sentido atribuído a Deus, mas sim que o indivíduo atingiu as incontáveis qualidades possíveis. A este ser os budistas chamam de Buda, um ser búdico, iluminado (…), que tem uma sabedoria, transmite paz interior.”
Quanto à existência de uma hierarquia, uma estrutura, Monge Pedro esclarece que no Templo Budista existe o cargo de bispo, superintendente e líder, que vive no Japão e é chamado de Patriarca, mas todos são monges e se trata apenas de nomenclatura:
A comunidade tem um bispo – o representante legal. O bispo é auxiliado por um grupo de diretores que representam os templos existentes. Além dos diretores, há um corpo de missionários e um conselho que direciona os rumos de nossa comunidade.
As unidades são administradas por um missionário residente, auxiliado por uma diretoria e um conselho. Outros setores também são importantes à vida dos templos, como a participação da Associação de Senhores, a Diretoria Patrimonial, Diretoria Cultural, etc. (INABA)
A ordenação de um monge budista “acontece em três semanas, isolado dentro de um Templo, durante as quais não se come carne.
Explica, ainda, que muitos budistas não comem carne em razão do princípio de que a vida é única e, consequentemente, ao se abater um boi, um porco, uma galinha, estaria sendo retirada daquele ser vivo a chance existente em seu processo de aperfeiçoamento.
Essa também seria a razão de, em diversas civilizações, o ser humano agradecer antes de comer, seja a Deus, Alá ou ao sagrado: “a consciência que o ser humano tem, socialmente, historicamente, culturalmente, de que a sua vida continua graças àquela vida perdida”. Como reflexo desse princípio do valor à vida e respeito a todos os seres vivos, os budistas de origem japonesa agradecem antes de comer dizendo “Itadakimasu”.
Ao ser indagado como descobriu o Budismo, o Monge conta que seu nome é Pedro não por acaso. Seu avô materno era muito católico, pois, quando imigrou do Japão para o Brasil, quase adolescente, foi morar em uma colônia de japoneses que em sua maioria eram de Nagasaki, uma das cidades atingidas pela bomba atômica e que tinha a fama de ser um reduto de cristãos. Assim, tornar-se católico foi quase um movimento natural, inicialmente impulsionado pelas relações sociais e posteriormente transformado em convicção. Com isso, todos os seus filhos tiveram nomes de batismo de Santos e, sendo o monge um dos primeiros netos, tinha que se chamar Pedro, como São Pedro.
Monge Pedro cresceu no meio católico e, dos sete sacramentos da Igreja Católica, só não fez o matrimônio, a extrema unção e a ordem. O encontro com o Budismo aconteceu durante o seu curso de graduação em História, na FFLCH da USP, através de um professor da disciplina de História da Religião, ao escolher como tema de um dos primeiros de seus trabalhos “A ética budista e o espírito Capitalista”, na linha do tema do Max Weber “A ética protestante e o espírito capitalista”. E seu interesse só cresceu.
Em março de 1988, logo após a conclusão da licenciatura da Faculdade de Educação na mesma universidade, recebeu a “Ordenação de Iniciação” no Templo Budista Jodoshu Betsuin Nippakuji de São Paulo. Deu continuidade ao processo de formação budista no Japão, por dois anos, em dezembro de 1990 foi ordenado monge e no começo de 1991 foi admitido como monge missionário no templo Nippakuji, onde está desde então (INABA)
Monge Pedro explica que existem vários grupos budistas, mas que a maioria existente no Brasil hoje ainda é de origem japonesa, com costumes budistas muito vinculados à relação da família com os seus antepassados.
No Japão, o Budismo é conhecido como religião da morte em razão de vários de seus eventos estarem vinculados ao tema e da existência de rituais para marcar uma data, dos quais as cerimônias memoriais são a grande maioria. Desses memoriais, 99,9% são chamados de ofícios em memória de alguém que morreu, que corresponderiam a missas de sétimo dia, trinta dias e um ano da Igreja Católica. Assim, “existem os ofícios de sétimo dia, 49 dias, um ano. Depois vêm 3, 7, 13, 17, 23, 27 e 33 anos. Esse de 33 anos é a última com possibilidade de os filhos estarem presentes. Depois é o neto que fará. Então tem a de 50 e 100 anos. Mas, na realidade, não é um culto à morte, é o respeito ao antepassado, um memorial”:
Famílias de origem japonesa trouxeram em sua bagagem cultural o costume de reverenciar os antepassados. Por isso, procuram os templos budistas a fim de estabelecer o elo de ligação do presente com o passado. (HANDA, 2008)
Quando a morte acontece, o monge é chamado para fazer orações, que ainda são em língua japonesa antiga – equivalente ao latim clássico da Igreja Católica –, em razão da importância do ritmo, da melodia, das frases corretas e significados que possuem, dificultando sobremaneira a sua tradução, por não alcançar o resultado esperado.
Questionado se esse ritual não seria apenas conforto aos parentes, mas também dirigido ao próprio morto, Monge Pedro explica que o funeral, o dia da morte, é o período de encerramento do ciclo daquele indivíduo como ser humano e que a possibilidade de alcançar a plenitude é muito grande, uma vez que a forma de vida no mundo mais próxima da perfeição é a humana:
O primeiro procedimento após o funeral é a cerimônia memorial de 7o. dia, seguido dos 49 dias. Este período trata-se da fase de preparação do falecido em sua derradeira viagem para a libertação, no reino dos Seres Iluminados. (…)
Vencidos os 49 dias, acredita-se que o falecido teria almejado conquistar uma mente pura, liberto dos resquícios das paixões. Somente assim, poderia se encaminhar para o mundo dos Budas. (HANDA, 2008)
O resgate e preservação dos valores e princípios desses antepassados orientam a sua vida e levam à iluminação, como o próprio Buda. E Monge Pedro acrescenta que “a identidade é formada a partir dos valores e princípios que os antepassados deixam e, mesmo que exista a influência cultural, social e econômica, a estrutura, identidade, o conceito de família, de Grupo de Pertencimento está vinculado a esses valores dos antepassados, que são valores budistas”.
Quanto aos parentes do morto, Monge Pedro entende não ser possível consolar uma mãe ou pai que perdem um filho, que trazem no olhar a frustração e questionamento constante sobre a própria impotência diante da morte, e que seria muita pretensão pensar que teria condições de dar consolo a essas pessoas. O que faz é dirigir algumas palavras a todos, rezar, fazer um sermão, pois acredita ser uma questão de tempo. Daí a importância das missas e da lembrança de que, “através da morte (do ente querido), aprendemos muito, crescemos, nos tornamos mais fortes, suportamos, não superamos, mas enfrentamos”.
No Budismo existe, ainda, o Serviço de Ofício Memorial, mediante o qual os missionários oferecem orações matinais mensais ao morto e, no Templo Budista Jodoshu Betsuin Nippakuji, há uma sala específica destinada aos oratórios das famílias que solicitaram esse ofício, nos quais não são guardadas as cinzas dos mortos, com uma plaqueta de identificação dos antepassados e contendo um espaço para incenso e flores – oratórios esses que também pode existir nas próprias residências.
Monge Pedro esclarece que, para construção da sua relação com as famílias budistas, utiliza-se da sua própria perspicácia, que é diferente da intuição, pois advém de treino, de anos de prática e observação, de olhar para o outro e perceber o que está realmente acontecendo, quais os sinais, qual a angústia ali presente. Essa percepção foi levada para sua atuação como monge e, no momento do sermão, sempre mantém o foco em um determinado grupo ou pessoa completamente dispersa e a alcançar. Acolher e conquistar essa pessoa é uma motivação, um sinal de estar no caminho certo. E isso é treino.
Por fim, Monge Pedro afirma que não se trata de dom, que a sua escolha aconteceu naturalmente, um caminho no qual sempre há missas, palestras – às vezes as duas coisas ao mesmo tempo –, e ele adora isso. Gosta de estar com as pessoas, conversar e conhecer as mais diversas, seja um dentista, um advogado, um agricultor ou um marceneiro, o que proporciona um grande e constante aprendizado, concluindo que, nessa vida de monge, isso é extremamente gratificante.
Referências
ANDRADE, Clodomir B., na obra Budismo em sete lições, Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 2021
USARSKI, Frank, na obra O Budismo e as outras: encontros e desencontros entre as grandes religiões, Ed. Ideias e Letras, SP, 2009
HAN, Byung-chul, na obra Filosofia do zen budismo, Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 2019
ANDRADE, Joachim e WOLFF APOLLONI, Rodrigo, artigo “Dos Ciclos da Natureza à Roda de Samsara: a Geografia na raiz do Budismo”, Interações: Cultura e Comunidade, vol. 5, núm. 8, julio-diciembre, 2010, pp. 63-78 – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Uberlândia Minas Gerais, Brasil, http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=313027314005
CHAMAS, Fernando Carlos, artigo “Budismos” In: Anais do 1 Simpósio Internacional da ABHR / 1 Simpósio Sudeste da ABHR: Diversidades e (In)Tolerâncias Religiosas, FFLCH/USP, org. Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Fº., 2013, pg. 84/97, http://www.abhr.org.br/?page_id=1593
INABA, Pedro, na obra Budismo no cotidiano, SP, 2015
HANDA, Francisco, artigo “A construção do imaginário da morte nas cerimônias memoriais budistas” In: Revista Nunes nº 9 – Maio/Setembro 2008 – Núcleo de Estudos Religião e Sociedade – Pontifícia Universidade Católica-SP, http://www.pucsp.br/re
Imagem: estáua de Buda em Lumbini, Nepal