Estudos Sobre Morte e Pós-morte

ENTREVISTA – Monge Beneditino Dom Geraldo González y Lima OSB

Entrevistas com líderes religiosos: morte, luto e pós-morte

Quando criamos o grupo de pesquisa MORTE E PÓS-MORTE, no início de 2020, reunimos pesquisadores diversos: advogados, jornalistas, psicólogos e tantos outros. Percebemos ao longo deste processo que todos têm seus talentos e inclinações distintas: uns para comunicações orais, outros para escrita, e todos, sem exceção, com interesse profundo na nossa temática. Muitos projetos estão sendo encaminhados e vários deles fruto de um interesse pessoal, íntimo e que fazemos questão de acompanhar e estimular. O projeto da pesquisadora Maria Cristina Baptista Navarra é um deles. A pesquisadora entrevista líderes religiosos com muita profundidade e sensibilidade, trazendo reflexões essenciais para o nosso mundo contemporâneo. Aproveite a leitura!

Andréa Kogan e Cris Guarnieri

Monge Beneditino Dom Geraldo González y Lima OSB

A Ordem de São Bento: a atualidade e vitalidade da religião tradicional no mundo contemporâneo


O fenômeno da secularização, ao trazer a racionalização, o desencanto, a supressão da magia e do sagrado na vida, poderia ser entendido, tanto na sociedade como na mentalidade das pessoas, como expressão do declínio das religiões, as quais restariam limitadas a grupos minoritários sem grande expressão.

Mas, o que a secularização trouxe foi a separação Estado-Igreja, o “desmante(lamento) do monopólio religioso, estabelecendo a garantia legal da liberdade de consciência e religiosa e criou condições para o desenvolvimento de uma concepção de pluralismo religioso” (SANCHEZ, pg.738), implicando na destituição da religião como matriz ideológica da sociedade, mas não na sua eliminação ou, mesmo, declínio.

Diante da ascensão do ser humano, da independência de pensamento e de escolhas, da valorização do individualismo gerados pela secularização, a religião sofre mutações, adquire novos contornos e aspectos, passando a ser movida pela lógica, pela ordem pragmática, pelo utilitarismo, gerando a sua pluralidade, que nada mais é que o reflexo da forma como o ser humano se relaciona com a realidade a partir do próprio ponto de vista e adotando aquilo o que mais agrada ao seu universo ou mais diz respeito a sua convicção.

É a customização da fé, da religião, que não fica mais somente na igreja e na comunidade original, mas se desloca para outros lugares. Surgem novos movimentos religiosos, com feições e formas de vivência diversas, mas que não excluem as igrejas e religiões tradicionais, as quais permanecem e, frequentemente, exibem uma vitalidade que se julgava extinta, atuando fortemente na sociedade, como é o caso da Ordem de São Bento.

A Ordem de São Bento é uma organização religiosa católica surgida no século XI, que prega o serviço a Deus por meio da vida em comunidade, da estabilidade e da harmonia entre a espiritualidade e a ação no mundo material, na qual homens e mulheres têm como regra a meditação, a escuta e o trabalho, dentro dos muros de mosteiros e abadias.

E é o Sacerdote e Monge Beneditino Dom Geraldo González y Lima, que desde 2005 reside em Roma, na Itália, na Badia Primaziale Sant´Anselmo e trabalha na Cúria Beneditina, o mais alto órgão de uma ordem religiosa e que representa toda a Ordem no mundo, com seus 235 mosteiros, perante a Santa Sé, o Vaticano, que explica a vitalidade e atuação da Ordem de São Bento na atual sociedade moderna, com suas complexidades e valorização da mudança somadas a urgência nas suas questões e respectivas respostas.

Dom Geraldo foi criado em uma família católica muito praticante e educado em colégios também católicos, entre estes, o Colégio Santo Américo, mantido pela Abadia São Geraldo.

O desejo de ingressar na vida religiosa surge, aproximadamente, aos 15 anos, depois de assistir ao filme “Irmão Sol, Irmã Lua”, de Franco Zeffirelli, sobre a vida de São Francisco de Assis e Santa Clara. Mas, apenas aos 20 anos, quando estava cursando Direito na USP, ao rever aquele filme, fica profundamente impactado e decide procurar o Convento de São Franciso, ao lado da faculdade, para entender os seus sentimentos, o caminho a seguir, e percebe que ainda não era o que procurava.

Foi no Colégio Santo Américo, mosteiro beneditino onde completou os seus estudos, que, após conversar com os monges, decide fazer um retiro na Abadia Nossa Senhora da Paz, outro Mosteiro Beneditino situado em Itapecerica da Serra, quando sente ter eliminado todas as suas dúvidas:

“Eu nunca tinha feito um retiro antes, de silêncio e em um lugar mais isolado. Me deram o primeiro livro, no ano de 1980, chamado A paz no meu caminho e, na introdução, dizia que se São Francisco tinha tido uma dama, que era a dama pobreza, São Bento tinha uma dama, que era a dama paz. E com um versículo da Regra de São Bento, do Salmo 33:15, que diz ‘procure a paz e vai ao seu encontro’, tudo ficou resolvido para mim. Eu escutei a palavra de Deus e a coloquei em prática.”

Mesmo assim, o ingresso na Abadia de São Geraldo, da Ordem de São Bento, ocorre apenas 3 anos mais tarde, no dia 24 de janeiro de 1983, após a conclusão do curso de Direito, aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, especialização em Direito Empresarial e exercer a advocacia, ou seja, após ter amadurecido e confirmado sua opção, já tendo completado, hoje, 41 anos no mosteiro.

Nem todos os monges são sacerdotes e nem todos os sacerdotes são monges ou religiosos. Isso porque, para ser monge, é preciso emitir três votos monásticos beneditinos: de obediência ao seu superior, conversão da sua vida em direção ao Cristo e estabilidade (em tese, se permanece no mosteiro em que se ingressa até o final da vida, onde se é sepultado), além de concluir a formação monástica: um ano de postulado, dois de noviciado e três anos de votos simples, até a profissão solene que é a consagração monacal.

Já para o sacerdócio, é necessário cursar quatro anos de Filosofia e outros quatro de Teologia. São os padres ditos seculares ou diocesanos, que não são religiosos, que embora façam votos de castidade e de obediência, podem ter bens materiais e viver, eventualmente, com seus pais, algum familiar ou nas paróquias.

A vida monástica tem início com os chamados Padres do Deserto, que viviam em retiro e solidão e passaram a ser procurados por discípulos para obter orientação frente a determinadas circunstâncias, também conhecidos como “terapeutas do deserto”. A fluência contínua desses discípulos desenvolve tanto a vida eremítica, como a vida em comunidade, adotada pelos monges Beneditinos, originando a Ordem de São Bento com a fundação do Mosteiro Monte Cassino e redação da “Regra de São Bento” em 534, fundamental à vida monástica.

A vida comunitária é baseada em orações, meditações, manutenção de um grande silêncio e trabalho. Por essa razão, existem vários ofícios com momentos de oração: antes do nascer do sol as Laudes, do latim laus Dei, louvar ao Senhor; durante o dia a missa conventual e, antes de dormir, as Completas.

É uma Ordem descentralizada, na qual cada comunidade possui o seu superior, sua personalidade e atividade, adotada de acordo com o lugar e condições que enfrentam, sem necessidade de um superior para decidir sobre a destinação de seu patrimônio, entre as quais podem ser citadas:

  • O mosteiro de Saint John´s Collegeville, Minnesota, E.U.A., e sua universidade – Universidade Saint John;
  • O mosteiro de Norcia, Perúgia, Itália, o lugar onde nasceu São Bento, eminentemente contemplativo e produz chocolate e cerveja, além de oferecer hospedagem;
  • Os mosteiros da Congregação de Santa Otilia, que são mais missionários e se estabelecem em lugares pobres e remotos na África, entre esses, na fronteira entre a Tanzânia e a Zâmbia, no lago Tanganica, (Tanganyika). levando água, eletricidade, educação, ensinam técnicas agrícolas e medidas de higiene;
  • Os mosteiros franceses vivem mais na vida contemplativa e de trabalhos manuais, cada um desenvolvendo a atividade com que mais se identifica, por exemplo, o champanhe Dom Pérignon, vinhos, queijos, agricultura e agropecuária.

Assim como os Padres do Deserto, os monges beneditinos ainda têm o acolhimento e a escuta, atendendo às pessoas que os procuram voluntariamente com todos os tipos de questões, subjetivas e íntimas ou concretas, mas sempre em busca da espiritualidade, do encontro com Deus, ressalta Dom Geraldo.

Alguns mosteiros também têm as hospedarias, para aqueles que, sozinhos ou em grupo, desejam fazer um retiro espiritual em busca do silêncio, da participação das orações, do isolamento por um certo tempo do mundo e vivenciar a vida de um monge, embora ao entrarem no mosteiro, o primeiro choque que sentem é o silêncio que encontram, com o qual não estão mais habituados e assusta, dá medo, por fazer com que escutem a si mesmos, tornando o retiro muito difícil.

Ao ser indagado se essa busca do encontro com Deus poderia ser tida como uma experiência mística, Dom Geraldo afirma que sim, por se tratar de uma experiência muito íntima e sem influências externas, em que as pessoas aprendem a se encontrar no silêncio e sentir a presença de Deus. E pode ocorrer após serem ouvidas e acolhidas ao trazerem os problemas que enfrentam com drogas, depressão, falta de sentido de vida ou tantas outras situações de angústia, gerando uma mudança de vida palpável, conforme Dom Geraldo explica:

“São os três Ss e os dois Ts. As pessoas aprendem no silêncio e na solidão a encontrar o Senhor. Silêncio, solidão, senhor. Mas nesse silêncio e solidão, aparecem os dois Ts: a tentação e a teofania. Tentação é tudo aquilo que nos afasta de Deus, do próximo, de nós mesmos. Teofania são as manifestações de Deus, que são muitas vezes experiências muito íntimas, mas que marcam concretamente a nossa vida. Então, por exemplo, quando eu escutei aquela palavra, ‘procura a paz e vai ao seu encontro’, foi uma experiência mística que me marca até o dia de hoje.”

Não se trata, necessariamente, de um grande evento, com proporções significativas, a experiência mística comumente ocorre nos pequenos detalhes, na simplicidade, no encantamento do cotidiano, como ensina Heschel:

“Pois Deus não está sempre em silêncio, e o homem não está sempre cego. Na vida de todo homem há momentos em que o véu é levantado no horizonte do que é conhecido, abrindo uma visão para o eterno. Cada um de nós, pelo menos uma vez na vida, viveu esta realidade marcante de Deus. Cada um de nós já teve a breve experiência da beleza, da paz e do poder que flui através das almas daqueles que são devotos d’Ele.” (Heschel, 2023)

Mesmo tratando-se de uma religião tradicional, baseada na Regra de São Bento e no estudo da Sagrada Escritura, fundamentais na formação monástica, Dom Geraldo afirma que a Ordem Beneditina não ignora as transformações inerentes à vida e os avanços e descobertas da ciência, estabelecendo-se um diálogo entre a Igreja e o mundo, na tentativa de compreender a base da Palavra de Deus, que é misericórdia, frente a situações atuais. Cita, como exemplo, o Concílio Vaticano que mudou a visão frente ao suicídio, em que a pessoa não poderia ser enterrada no cemitério católico e nem ter um rito funerário, para compreender que esse ato é uma medida extrema e desesperada, e, assim, a resposta da Igreja deve ser o acolhimento, o que também reflete um diálogo com a psicologia.

Ou, ainda, o Movimento da Renovação Carismática Católica, o qual entende que o “Espírito Santo concede dons aos Cristãos como profecias, línguas, cura e fé”. Dom Geraldo explica que a presença do Espírito Santo para a Comunidade Monástica é fundamental, representada no famoso hino da igreja “Veni Creator”, “Vinde Santo Espírito”, composto pelos monges do século IX e cantado até hoje diante de grandes decisões a serem tomadas,

E algumas pessoas, monges ou não, recebem dons especiais, como o do discernimento, da percepção, do conhecimento, sendo que, nas comunidades mais abertas, há monges e monjas que participam da Renovação Carismática, movimento esse que conta, atualmente, com um apoio forte dos dois últimos Papas:

“Os Movimentos e as Novas Comunidades são como irrupções do Espírito Santo na Igreja e na sociedade contemporânea. Então, podemos dizer que um dos elementos e dos aspectos positivos das Comunidades da Renovação Carismática Católica é precisamente a importância que revestem nelas os carismas ou dons do Espírito Santo e mérito seu é ter evocado na Igreja a atualidade.” (Bento XVI, 2008)

“A Renovação Carismática é uma grande força no serviço do Evangelho, na alegria do Espírito Santo. Vocês receberam o Espírito Santo que os fez descobrir o amor de Deus por todos os seus filhos e o amor pela Palavra.” (Francisco, 2014)

Dom Geraldo afirma que não há qualquer semelhança entre os dons manifestados pelo Espírito Santo e os fenômenos que ocorrem no espiritismo, uma vez que a base da fé cristã é a ressurreição de Cristo, que vence a morte, ressuscita e, da mesma forma, todos também ressuscitarão. Já o espiritismo kardecista crê na reencarnação, o que, para os cristãos, não tem sentido. E, embora a Igreja aceite que a alma é imortal, não é necessário reencarnar porque Cristo não reencarnou e, sim, ressuscitou:

“A ressureição é a abertura de nossa consciência à consciência infinita que nos habita. É a abertura de nossa vida mortal à vida eterna.
(…)
Diz-se, no cristianismo, que a morte é um momento de passagem. A palavra passagem em hebraico é Pessach, que significa passar de uma consciência a outra, descobrir no coração de nossa vida mortal a eternidade que vive em nós. Se somos eternos, somos antes, durante e depois. A vida eterna não é somente a vida depois da morte.”
(Leloup, 2020)

Outra questão cara à Igreja Católica é o fenômeno do exorcismo, aceito e praticado, inclusive com o dever de cada Diocese, ou seja, cada Bispo preparar e apontar um padre exorcista, com uma formação cuidadosa, específica e acompanhada, mediante a qual seja possível distinguir uma psicopatologia de uma manifestação do mal em uma pessoa, a fim de viabilizar a aplicação do tratamento correto com o profissional adequado. Dom Geraldo destaca que é mais um exemplo da ciência e religião caminhando juntas, de uma equipe multidisciplinar trabalhando em harmonia.

A Igreja usa os termos “diabo”, “demônio”, “satanás”, mas Dom Geraldo explica que a origem de tais palavras – “diablos” em latim ou “diabolik” em grego – significa “tudo aquilo que afasta, divide e separa de Deus, ou seja, onde houver desunião, existe uma ação do diabo”. Essas manifestações seriam dos espíritos do mal, os “anjos caídos” que desejaram ser como deuses.

Mas apenas essa formação não basta, é preciso, também, ter a vocação, o dom para ser exorcista, a força para esse enfrentamento cabe ao bispo e à sua equipe de formação confirmar essa vocação, citando, ainda, um grande exorcista de fama mundial, o padre Gabriele Amorth, que foi chefe exorcista do Vaticano e faleceu em 2016, aos 91 anos, com muitas obras sobre seu trabalho e um filme chamado The Pope’s Exorcist, inspirado em duas de suas memórias: An Exorcist Tells His Story e An Exorcist: More Stories.

A atualização nas regras sobre o exorcismo, distinguindo a manifestação do mal de doenças físicas e psicológicas, aproximou a Igreja Católica das pessoas que apresentam essas questões e normalmente se intimidam em falar sobre o assunto, com receio de julgamentos precipitados e, mesmo, equivocados, e não têm a quem recorrer. Por final, tal postura reflete o próprio objetivo dos Beneditinos: o acolhimento e a escuta dando sentido à vida, a qualquer pessoa e em qualquer situação.

E ao falar da vida, é inevitável encarar a morte e o luto, que são tratados pela comunidade monástica beneditina com a maior normalidade, segundo Dom Geraldo. Os Beneditinos entendem que nascem para a morte e morrem para a vida, por isso, celebram a Páscoa de uma pessoa, que veio de Deus e retornará à Deus e essa percepção dá tranquilidade.

O medo da morte é o medo do desconhecido a ser descoberto, compreendido e discutido entre os próprios monges, que falam sobre a finitude sem neologismos, explica Dom Geraldo. Ressalta, ainda, que já atendeu muitas pessoas antes de falecerem e, nos momentos finais, sempre diz que esse é hora de partir, para não ter medo, ir em paz, e ao ouvirem essas palavras, muitos partem logo em seguida, porque às vezes a dor, o medo até dos que estão ao redor, os “segura”.

“O momento da morte é, pois, um momento de conhecimento muito elevado. O agonizante entra no segredo de sua matéria, de suas células e átomos. Os antigos dizem que todo homem, no momento de morrer, entra no estado de consciência que os grandes iniciados conhecem, qualquer que seja o seu preparo.” (Leloup, 2020)

Quanto a existência ou não, para a Igreja, do céu, inferno, purgatório ou almas te esperando, Dom Geraldo recorre ao falecido Papa João Paulo II, que citava muito um dos seus teólogos prediletos, o cardeal suíço Urs Vonj Balthazar, que dizia “o inferno, se existe, está vazio”, o que quer dizer

“Deus não criou o ser humano para que se perdesse, cada um tem a sua história de salvação e, modernamente, a teologia crê que esse momento de encontro com Deus vai mostrar tudo o que foi feito de mal, em que foi cometido um erro. Mas, também ‘será mostrada a bondade, a misericórdia e a compaixão de Deus’.”

E Dom Geraldo acrescenta que o ser humano é frágil, pecador, limitado e muitas vezes é levado por aspectos culturais, dos tempos em que a morte era vista como uma coisa terrível, mas que, no âmbito da fé, tem o seu sentido.

Por final, Dom Geraldo entende que sua vocação monástica sacerdotal é um dom divino que aguardava ser despertado por Deus através do Espírito Santo, o qual tem que ser cuidado. Essa revelação foi uma experiência mística, mas não como “um anjinho que veio do céu e contou. É uma relação pessoal com Deus, esse encontro é uma questão íntima e pessoal que não pode ser provado, como não se prova um sentimento, que vem do fundo da alma. É capacidade de se comover diante do mistério das coisas, não é pensar, mas sim sentir.  (Ávila, 2016)

Referências

  • SANCHEZ, Wagner Lopes, “Pluralismo Religioso” in Dicionário de Ciência da Religião, Orgs. Franki Usarski, Alfredo Teixeira e João Décio Passos, SP, Ed. Paulina, 2022, PG. 738;
  • HESCHEL, Abraham Joshua, Escritos Essenciais, SP, Comunidade Shalom, 2023, pg 114.
  • PAPA BENTO XVI, Discurso Aos Representantes Da Comunidade Da Renovação Carismática Católica, Outubro/2008, in https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/speeches/2008/october/documents/hf_benxvi_spe_20081031_carismatici.html em 08/06/2024;
  • PAPA FRANCISCO, Discurso do Papa Francisco aos participantes da 37a Convocação Nacional da Renovação Carismática Católica . Junho/2014, in

https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/june/documents/papa-francesco_20140601_rinnovamento-spirito-santo.html#:~:text=V%C3%B3s%2C%20povo%20de%20Deus%2C%20povo,o%20perigo%20da%20organiza%C3%A7%C3%A3o%20excessiva em 08/06/2024

  • LELOUP, Jean-Yves, Além da luz e da sombra: sobre o viver, o morrer e o ser, Editora Vozes, Petrópolis, 2020, pg. 19 e 21
  • ÁVILA, Dyego Batista, O diálogo inter-religioso: a partir da mística de Faustino Teixeira, Anais dos Simpósios da ABHR (S.I.), N. 2, 2016, in

https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/1268, em 11/062024.

Imagem: Collegio Sant’Anselmo/divulgação

Sobre o autor

Maria Cristina Navarra

Advogada pela PUC-SP, graduada em História pela FFLCH da USP, mestranda em Ciência da Religião PUC-SP e pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Morte e Pós-Morte do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ