
O monge da Abadia americana de Gethsemani, no Kentucky, Thomas Merton (1915-1968), é uma das figuras mais influentes da Igreja Católica no século XX. Um ser humano impressionante em todos os sentidos, “desconcertante, polêmico e provocador”[1], inclusive em seu itinerário espiritual que rompe com os padrões convencionais do que se imaginaria de um contemplativo trapista.
Além de monge, escritor e ativista social, foi pai espiritual de milhares de pessoas ao redor do mundo com as quais se correspondia, sobretudo, após a publicação de sua autobiografia, em 1948, chamada A Montanha dos Sete Patamares[2], que se tornou um best-seller. Suas reflexões sobre a paz influenciaram o Papa João XXIII (1881-1963) em sua carta Pacem in Terris.[3]
Thomas James Merton, é filho de Owen Heathcote Grierson Merton (1887-1931), artista plástico e pintor neozelandês, e de Ruth Calvert Jenkins Merton (1887-1921), americana de Ohio e pintora. Owen e Ruth se conheceram num estúdio artístico em Paris e, fugindo da Primeira Guerra Mundial, encontraram abrigo em Prades, nos Pirineus franceses, onde nasceu Merton. (Figura 1 e 2). Desde sua infância, Merton é dono de uma sensibilidade ímpar, a qual destaca em sua autobiografia espiritual:
Afinal de contas, desde a minha infância, eu compreendia que a experiência artística, no seu auge, era de fato um análogo natural da experiência mística. Produzia uma espécie de percepção intuitiva da realidade através de uma quase identificação afetiva com o objeto contemplado – identificação esta que os tomistas chamam “conatural”. Havia aprendido de meu pai que era quase blasfêmia considerar como função da arte simplesmente reproduzir certa espécie de prazer sensual ou, melhor, despertar as emoções para uma excitação passageira. Sempre entendi que a arte era contemplação e que ela envolvia a ação das faculdades mais elevadas do ser humano.[4]
Figura 1: Thomas Merton fotografado por seu amigo Ralph Eugene Meatyard.[5]
Figura 2: Thomas Merton por ele mesmo.[6]
“A beleza da verdade vista pela inteligência atrai os corações para fora de si mesmo, em amor e admiração”[7], com esta frase descortina-se no horizonte os temas da arte e da contemplação estética, tão caros a Thomas Merton. Para ele, existe uma contemplação estética, não necessariamente religiosa, em torno da satisfação e admiração na beleza da verdade. Entretanto, somente uma “admiração sagrada” pode elevar a percepção intelectual da beleza à contemplação, no sentido religioso e mais profundo da palavra.
Entender esta dinâmica exige desvestir a palavra “contemplação” de suas “conotações pagãs e intelectuais” e vesti-la daquele tremor com o qual Moisés tirou as sandálias de seus pés no Monte Horeb, quando ouviu a voz de Deus falando da sarça ardente e advertindo-o que estava em solo sagrado. Assim, segundo Merton, a contemplação, aplicada ao tema da arte, no contexto cristão, implica necessariamente, um terror sagrado, um santo espanto.
Thomas Merton – Padre Louis, como era chamado na Trapa – estabeleceu um profícuo diálogo com a sociedade e a cultura de seu tempo. Escreveu sobre os mais variados temas, desde uma crítica agudíssima à cultura bélica e armamentista aos temas como contemplação cristã, mística sufi e zen budismo. Em relação à arte e, posteriormente, à arte sacra, ele destaca que “que há uma inequívoca convergência entre a experiência religiosa e a experiência estética”[8] e é na arte que essa realidade se faz mais latente em termos de percepções humanas.
De acordo com Merton, uma experiência estética genuína “é algo que transcende, não apenas a ordem das coisas sensíveis (na qual, entretanto, tem início), mas o próprio plano do raciocínio. É uma intuição suprarracional da perfeição latente das coisas”.[9] Assim, “a poesia[10], a música e a arte têm algo em comum com a experiência contemplativa”[11]:
A contemplação relaciona-se com a arte, o culto, a caridade. Todas essas coisas se estendem pela intuição e a autodedicação, a domínios que transcendem a conduta material da vida cotidiana. Ou melhor, em meio à vida ordinária de cada dia, elas procuram encontrar um sentido, elas transfiguram a vida toda. A arte, o culto e o amor penetram nas fontes das águas vivas que fluem das profundezas onde o espírito do homem se une a Deus, ali haurindo o poder de criar um mundo novo e uma vida nova.[12]
Como destacado pelo pesquisador mertoniano Sibelius Cefas, deve-se reconhecer que “quando Merton fala da arte, está falando da arte de qualidade reconhecida pelo seu autêntico esplendor estético, e não aquelas que se estruturam como obras piedosas, cheias de boas intenções, mas esteticamente pobres”.[13] Deste modo, afirma Merton:
Um poema verdadeiramente religioso não nasce apenas de um propósito religioso. Nem poesia nem contemplação são feitas de “boas intenções”. De fato, um poema que não brota de uma necessidade espiritual mais profunda do que uma intenção devota, inevitavelmente há de parecer, ao mesmo tempo, forçado e insosso. Arte que é “forçada” não é arte e tende a exercer sobre o leitor o mesmo efeito perturbador que a piedade forçada e a tensão religiosa sobre aqueles que fazem força para se tornar contemplativos, como se a contemplação infusa pudesse ser o resultado do esforço humano e não um dom de Deus. Parece-me que seria melhor se tal poesia não fosse escrita. Pois tende a confirmar os incrédulos na desconfiança de que a religião amortece, em lugar de nutrir tudo que há de vital no espírito do homem. Os salmos são, ao contrário, os mais simples e, ao mesmo tempo, os maiores poemas religiosos.[14]
Merton desenvolveu seu pensamento sobre a arte sacra, em seu livro Questões Abertas, no capítulo chamado Arte sacra e vida espiritual[15], entre outros textos. Em tom crítico, fala de uma “arte má” que, em seu tempo, se desenvolve dentro de duas tendências predominantes. A primeira é marcada pelo “convencionalismo decrépito da piedade conformista” que se apega ao que é familiar. A segunda, pelo “excêntrico de qualquer novidade” o que leva a um experimentalismo despreocupado com a fecundidade da obra. No entanto, para ele, “não há dúvida de que existem bons artistas e bons artesãos” e que “a arte sacra está viva e se desenvolve de fato.”
O contemplativo denuncia no ensaio a “incapacidade de olhar, ver, admirar e contemplar” e o “enfraquecimento do espírito do homem, lhe embotando a inteligência, paralisando a capacidade de meditar e a vida interior de oração.” Faz um apelo para que as pessoas “aprendam a abrir os olhos e saibam ver, em lugar de pensar que veem, olhando apenas para o que lhes foi dito ver ou o que imaginam dever ver.” O apelo de Merton é para que haja o abandono do cego conformismo e da recusa de utilizar os próprios olhos para o fim a que foram criados, isto é, “ver e se alegrar com a beleza de Deus na criação, procurando-O nessa beleza e através dela.”
Nesta perspectiva, para o monge, a autêntica arte sacra cristã, tradicional e verdadeiramente espiritual, exerce influência transformadora sobre a integridade da vida cristã, uma vez que produz um “efeito espiritual dinâmico e vitalizante do senso artístico puro e tradicional”. Assim, afirma com sabedoria:
Tomemos consciência de que o desejo de uma liturgia mais vivida, uma estima mais intensa pela teologia e pela Sagrada Escritura, uma ideia mais elevada da profundeza da vida cristã, está a gritar, pedindo a ajuda que lhe poderá vir de uma formação espiritual sabia em matéria de arte sacra. Todas essas coisas formam um conjunto. O homem é uma unidade viva, um todo integrado. Não é santificado somente no espírito ou na verdade. O homem todo tem de ser santificado, corpo e alma juntos, imaginação, sentidos, inteligência, coração e espírito.[16]
A arte sacra é teologia em linhas e cores: fala ao homem todo: em primeiro lugar fala à sua vista, mas também fala ao seu espírito e ao seu coração. Uma estampa ou uma imagem sacra são um símbolo artístico da vitória cristã sobre a carne; um testemunho do poder do Espírito divino atuando para transfigurar toda a criação “recapitulando todas as coisas em Cristo, restaurando toda a criação material segundo a forma da lei espiritual e transformante do amor divino. Numa imagem sacra, os elementos materiais recobram uma harmonia espiritual perdida quando o mundo inteiro participou da queda de Adão. Assim, esses elementos materiais da imagem se tornam como que o veículo do Espírito Santo, proporcionando-Lhe a oportunidade de atingir as almas com seu poder oculto, espiritual.[17]
De acordo com Merton, a arte sacra possui como missão principal e primordial a difícil tarefa de comunicar uma realidade espiritual escondida e invisível e o artista sacro deve cuidar de não tornar a sua obra demasiadamente opaca e impenetrável à luz espiritual. Deve cuidar de não se preocupar exageradamente com a matéria e as aparências que agradam aos sentidos. Consequentemente, uma das tarefas do artista sacro é comunicar realidades ocultas, sugerindo-as mais do que tentando representá-las.[18] Nesta perspectiva, Padre Louis destaca que há determinadas escolas e tradições universalmente aceitáveis e a mais importante é a tradição bizantina. Destaca também que há pintores que possuem “pureza e inocência na visão, de sublime e contemplativa espiritualidade” e destaca Fra Angélico, Giotto di Bondone e Cimabue.
Desse modo, a obra de arte tem que ser “autenticamente espiritual, verdadeiramente tradicional e artisticamente viva”. Isto significa, possuir um conjunto de qualidades religiosas e artísticas capazes de educar o gosto artístico que “é um dom de Deus, um talento que não é lícito deixar-se perder ou destruir.” Para ele, a obra de arte cristã “deveria ser um oásis de beleza e de verdade espiritual no mundo em que impera a feiura, a falsidade e o pecado”. As palavras do trapista, ressoam urgentes em nosso tempo carente de uma educação do olhar que qualifique o gosto e as ações concretas direcionadas ao bem, ao belo e ao verdadeiro, isto é, a Cristo, como o podemos contemplar nos desenhos de Merton (Figura 3, 4 e 5).

Thomas Merton: Figura 3: Rosto de Cristo.[19]; Figura 4: Cristo Crucificado.[20]; Figura 5: Rosto de Cristo Crucificado[21]
Na perspectiva da urgente qualificação e educação do olhar, Merton adverte que “o único sonho sério que pode ter um homem quando pega um pincel e o enche de tinta é de descobrir um novo indício capaz de o fazer seguir tendo vida própria e existindo por direito próprio, transcendendo toda a interpretação lógica”.[22] Suas palavras nos inserem no universo de uma de suas facetas menos conhecidas, seus desenhos sacros. Merton se refere a seus desenhos com a ironia que lhe é peculiar, afirmando que esses não passam de “rabiscos.” Em sua nota Sugerencias sobre los dibujos, inserida na obra Tropiezos celestiales, de Roger Lipsey,o próprio se descreve:
Estas criações abstratas – poderíamos denominá-las grafitti, mais que caligrafias – são simples signos e códigos de energia, atos ou movimentos que querem ser propícios. Seu “sentido” não há que ser buscado no nível convencional ou conceitual. Não são signos convencionais como as palavras, os números, os hieroglifos ou os símbolos. Não se lhes pode assinalar uma referência previamente acordada, porque sua natureza consiste em que hão aparecido sobre o papel sem prévio acordo. Pelo contrário, os únicos “acordos” que representam foram momentâneos e únicos, livres, não determinados e inconclusos. Vieram à luz quando vieram, na forma de reconciliações, como expressões de harmonias únicas e inconscientes, idôneas em seu momento, ainda não limitadas a ele. Mas não são um registro de uma experiência passada e pessoal, nem intentam indicar ludicamente o passo de uma classe especial de artista, como pegadas na neve. Não é importante saber se alguém passou por aqui, porque estes signos não se explicam suficientemente como registro de “acontecimentos”. Não obstante, ao vê-los pode abrir uma via a obscuras reconciliações e acordos que não são arbitrários – ou inclusive a novas e íntimas histórias.[23]
Quando se olha os desenhos de Merton[24], chama a atenção, de imediato, os rostos femininos (Figuras 6 e 7). A presença feminina em sua vida foi marcante e, ao longo dos anos, foi sendo depurada e transformada, sobretudo, quando desenhou a Virgem Maria. À Mãe de Deus dedicou textos, trechos de seus diários, orações e desenhos. Quando jovem fez uma peregrinação à Basílica de Nossa Senhora do Cobre, em Cuba, recomendando-lhe sua vocação sacerdotal. Na obra Novas Semente de Contemplação dedica a Maria o texto “Mulher vestida de sol” no qual destaca sua devoção. Diz ele:
Na pessoa concreta, humana, que é a Virgem Mãe de Cristo, se encontram toda a pobreza e toda a sabedoria de todos os santos. Todos os santos receberam essa graça através de Maria e em Maria. A santidade dos santos é participação na santidade da Mãe de Jesus, pois na ordem por ele estabelecida, quer Deus que todas as graças concedidas aos homens cheguem a nós por Maria.”[25]
Thomas Merton: Figura 6: Figura Femina[26]; Figura 7: Figura Femina[27]
Os traços de Merton, nascidos de furtivos diálogos e longos silêncios, são marcados por delicadeza e sensibilidade, a precisão marcadamente notável inscreve em seus desenhos sua personalidade firme e decidida. A composição geral do desenho sugere um movimento que brota da própria capacidade da mãe de se “adequar” ao movimento e a necessidade real do filho. Na contemplação amorosa dos traços é perceptível a ternura que se irradia. Essa atitude de amor, brota do coração do próprio Deus, é derramada em Maria e é transmitida a todos que dela se tornam filhos espirituais (Figuras 8-11).
Os desenhos de Merton trazem, igualmente, entre a leveza dos traços e suas marcas peculiares, o vazio, elemento próprio de quem se aventura nos caminhos da experiência de fé e da busca incessante do rosto de Deus. Este vazio, no caso de Merton, reflete a grande influência do zen-budismo, em sua busca, além de refletir tendências da arte contemporânea no que tange ao esvaziamento estético e ao “nada”, elemento presente na linguagem e na trajetória dos místicos de todos os tempos e, especialmente, em Merton.
Enfim, a pessoa de Maria para Merton se reveste de uma presença tocante e de tamanha singeleza que somente as suas palavras, brotadas de seu coração orante, podem expressar com maior reverência algum sentido para além de qualquer compreensão racional.
Maria sempre Virgem, Mãe de Deus nosso Salvador, eu me entrego inteiramente à tua amorosa intercessão e cuidados, porque tu és minha Mãe e eu sou teu querido filho, cheio de problemas, conflitos, erros, confusão e com tendência para o pecado. Minha vida toda deve mudar, mas como não posso fazer nada para mudá-la por conta própria, eu a entrego com todas as necessidades e preocupações para ti. Apresente-me de mãos puras para teu Filho Divino. Reza que eu possa aceitar de bom grado tudo que for preciso para despojar-me de mim mesmo e tornar-me Seu verdadeiro discípulo, esquecendo a mim mesmo e amando Seu Reino, Sua verdade e todos aqueles que Ele veio a salvar pela Sua Santa Cruz. Amém.[28]
Thomas Merton: Figura 8: Virgem Maria e o Menino Jesus.[29]; Figura 9: Virgem Maria e o Menino Jesus.[30]
Thomas Merton: Figura 10: Virgem Maria.[31]; Figura 11: Virgem Maria.[32]
[1] TEIXEIRA, Faustino. Thomas Merton: um buscador do diálogo. Encontros Teológicos (Florianópolis), v. 22, p. 141-155, 2007, p. 141.
[2] MERTON, Thomas. A Montanha dos Sete Patamares. Petrópolis: Vozes, 2015. Uma boa biografia sobre a vida e a obra de Thomas Merton foi escrita por seu amigo, escritor e teólogo, Jim Forest, chamada Viver com Sabedoria, traduzida em Portugal por Frei Nélio Mendonça, OFM, em 2018, 50º aniversário da morte de Merton.
[3] BERTELLI, Getúlio. Violência e paz na vida e obra de Thomas Merton. Atualidade Teológica. Revista de Teologia da PUC-Rio/ Brasil. v. 28, p. 46-68, 2008, p. 58.
[4] MERTON, Thomas. A Montanha dos Sete Patamares. Petrópolis: Vozes, 2015, 184.
[5] OLIVEIRA, Adriano Cézar de. Um profeta de paz em tempos de violência e guerra. Disponível em: https://merton.org.br/um-profeta-da-paz-em-tempos-de-violencia-e-guerra.html. Acesso em 03 de julho de 2022.
[6] MERTON, Thomas. Diálogos com o Silêncio – Orações & Desenhos. Rio de Janeiro: Editora Fissus, 2003, p. 8. Para outras referências à obra indicaremos apenas o ano e o número da página.
[7] MERTON, Thomas. A experiência interior. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 86.
[8] PEREIRA, Sibelius Cefas. Mística e Literatura no percurso contemplativo de Thomas Merton. Revista Terceira Margem 36 | ano xxi | jul.- dez. 2017 | 51 pp. 48-82, p. 73.
[9] MERTON, Thomas. Poesia e contemplação. Rio de Janeiro: Agir. 1972, p. 200.
[10] Para Merton, “nenhuma poesia cristã digna deste nome foi jamais escrita por alguém que, em certo grau, não fosse um contemplativo. […] o verdadeiro poeta está sempre próximo do místico por causa da intuição ‘profética’, pela qual ele ‘vê’ a realidade espiritual, o sentido interior do objeto por ele contemplado” (MERTON, ibidem, p. 196).
[11] MERTON, Thomas. Novas sementes de contemplação. Rio de Janeiro: Fissus. 2001, p. 9.
[12] MERTON, op. cit., p. 189.
[13] PEREIRA, op. cit., p. 77.
[14] MERTON, Thomas. Pão no Deserto. 3ª ed., Petrópolis: Vozes, 2008. p. 59-60.
[15] MERTON, Thomas. Questões abertas. Petrópolis: Vozes, 1963, p. 172-186. Também, na mesma obra o capítulo O Absurdo na arte sacra decorativa, p. 286-296.
[16] MERTON, ibidem, p. 176-177.
[17] MERTON, ibidem, p. 177.
[18] MERTON, ibidem, p. 183.
[19] MERTON, 2003, p. 98.
[20] MERTON, 2003, p. 112.
[21] MERTON, 2003, p. 52.
[22] Cf. MERTON, Thomas. Sugerencias sobre los dibujos. In: LIPSEY, Roger. Tropiezos celestiales. Santiago: Editorial Maitri, 2011.
[23] Ibidem.
[24] LAGUNA, Maria Luíza López. Thomas Merton: uma vida com horizonte. Aparecida: Editora Santuário, 2010, p. 143-147.
[25] MERTON, Merton. Novas Sementes de Contemplação. Petrópolis: Vozes, 2015, p. 158.
[26] MERTON, 2003, p. 32.
[27] MERTON, 2003, p. 166.
[28] MERTON, 2003, p. 151.
[29] MERTON, 2003, p. 126.
[30] MERTON, 2003, p. 150.
[31] MERTON, 2003, p. 26.
[32] MERTON, 2003, p. 134.
Imagens: Thomas Merton




