Publico este texto para desmoralizar o argumento do ajuste fino ou do design inteligente. Alguns afirmam que se trata de dois argumentos distintos, o primeiro mais calcado na física e o segundo mais fundamentado na biologia. Não me importo com a...
Outsider
Coluna mensal de Ricardo Mantovani
Pós-doutorando em Filosofia pelo LABÔ/PUC-SP, licenciado, bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-USP. Especialista em Filosofia da Religião e Filosofia Política, coordenador e professor do curso de pós-graduação em Ética e Filosofia Política da Faculdade Paulo VI, coordenador do Núcleo de Apologética e Ateísmo do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
“Tenho o prazer de publicar, mensalmente, a coluna OUTSIDE, cuja existência se deve ao encorajamento de Andréa Kogan e Luiz Felipe Pondé. Por vezes oferecerei ao leitor textos longos e informativos, por vezes textos curtos e provocativos, além dos inúmeros tons de cinza que há entre esses extremos. Que não se prendam à forma. A única constância aqui será a sinceridade do autor: sinceridade que só se alcança quando se é um outsider.” RM
Toda atividade intelectual deve tornar a experiência humana mais compreensível e, portanto, menos inóspita: eis a única justificativa possível para a existência de “luxos” como a arte, a filosofia e a ciência.
Apresento aqui minha ladainha de perplexidades filosóficas – ou, uma vez que é bom que as preces tenham um título em latim – minha Litania Perplexitatum Philosophicarum.
Em algum momento, num passado distante, pré-histórico, o homem se colocou como um problema para si próprio. Assim, pela primeira vez, um primata faria a pergunta “quem sou eu?” – ou, mais provavelmente, “quem somos nós?”.

