Gênero, idade, religião, nível de ensino, etnia... Seria possível prever a orientação política de uma pessoa pela combinação desses aspectos?
Behavior
Coluna semanal sobre comportamento político assinada por Fernando Amed.
Coordenador do grupo de pesquisa sobre Comportamento Político do LABÔ, Amed é Doutor em História Social pela USP e professor da Faculdade de Comunicação da Faap e do curso de Artes Visuais da Belas Artes de São Paulo.
No século XXI, o fazer político é o mesmo de sempre. Mas as formas de divulgação e de ocupação de espaço com vistas à obtenção de atenção se modificaram.
A ansiedade em relação ao futuro, na direção das transformações tecnológicas, culturais ou sociais, faz parte da própria concepção do que vem a ser o moderno.
A falta de imaginação na elaboração de um roteiro é o que presenciamos no filme Não Olhe para Cima (2021), e uma proposta catártica ao contrário.
Aqui no LABÔ, nos grupos de estudo que debatem o tema da política, eu acredito que uma questão seja recorrente: o que faz a política ser um tema atraente?
Sim, a filosofia mais clássica aborda o comportamento, mesmo que esta palavra não seja pronunciada de modo explícito.

