O que pode vir a mobilizar e promover a aderência de um número tão grande de pessoas que se postam do lado das causas humanistas, a se crer nas manifestações nas redes sociais.
Behavior
Coluna semanal sobre comportamento político assinada por Fernando Amed.
Coordenador do grupo de pesquisa sobre Comportamento Político do LABÔ, Amed é Doutor em História Social pela USP e professor da Faculdade de Comunicação da Faap e do curso de Artes Visuais da Belas Artes de São Paulo.
As discussões políticas, que hoje se parecem mais com contendas, valem-se de argumentos ditos superiores, uma vez que recuperam, de modo explícito, uma tradição iluminista bebida no cristianismo.
O avanço da tecnologia nos leva a crer que hábitos, costumes e a própria moral também sejam capazes de caminhar para um ponto melhor que o antecedente.
Pesquisa do instituto norte-americano Pew Research Center avalia a capacidade do público de distinguir entre notícias factuais e declarações de opinião.
A lógica da polarização fez crescer em oferta os lugares de manifestação da opinião, como jantares e grupos de WhatsApp.
A pergunta acima é, de longe, muito difícil de ser respondida, mas podemos fazer algumas aproximações partindo de estudos já publicados sobre o tema.

